Ariel Antônio Mendes, diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), destaca ao Notícias Agrícolas nesta terça-feira (29) a retirada do apoio da associação à greve dos caminhoneiros.
O setor de proteína animal é um dos mais afetados e, segundo Mendes, há frigoríficos sem abater há uma semana e frangos retidos nas granjas sem alimentação por falta de ração. Até o momento, a taxa de mortalidade é de 70 milhões de aves.
Embora as lideranças nacionais tenham recomendado a passagem de carga viva e de rações, isso não está ocorrendo. Além de tudo, ocorre o desabastecimento de carne de frango, suína e de aves nos mercados, o que pode elevar o preço aos consumidores.
Enquanto o trânsito de cargas não for liberado, a ABPA não pode liberar o abate. Para Mendes, as autoridades têm de agir de forma para que esses caminhões sejam liberados, bem como visar o fim das manifestações.
Segundo ele, não há outros mercados que possam substituir o Brasil nas exportações e o prejuízo para o setor beira os R$3 bilhões.