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Cultura

Made em Londrina

09 out 2017 às 19:56
Por: Marco Gomes

Uma garrafa com bourbon, envelhecido por cinquenta anos nos melhores barris de carvalho, em condições ideais de temperatura, pressão atmosférica e luminosidade, rolou na noite de sábado em Londrina. A analogia poderia ser o suficiente para definir o som que a Made in Brazil fez no Cativeiro Bar, em Londrina, dia 07 último.

Pra bom conhecedor, meia garrafa basta.  

Mas, a abundante dose apresentada pela banda de rock mais antiga do Brasil, que nasceu no bairro da Pompeia em 1967, em São Paulo, pede uns brindes a mais.

O público, perto de duzentas pessoas, teve motivos pra bater cabeça por quase duas horas. O mais puro rock de origem. Simples como deve ser, impulsivo como precisa ser e cheio de sentimento como alguns conseguem fazer. Made mandou todos os elementos necessários para a embriaguez sonora de garotos e garotas jovens e outros tantos, nem tanto.

Oswaldo Vecchione, fundador da banda, lá no alto de seus setenta anos, esquece a idade ao pilotar com vigor os vocais, o contrabaixo e sua gaita de boca. Um líder no comando de um time de feras. Destaque fácil para o guitarrista Guilherme Ziggy Mendonça, o mais jovem em cena. Solos rápidos sem destilar virtuosismo barato, ataques precisos e um timbre afiado para recortar a harmonia do conjunto.  Um jovem bem criado no mundo musical, que tem liberdade para soltar seu talento. Coisa que faz com equilíbrio.

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Oswaldo e Celso Vecchione, fundadores da Made in Brazil

Há quatro anos com a banda, Zigg contou que a noite no Cativeiro foi um dos melhores shows dele com o Made in Brazil. “Mais vale uns poucos ensandecidos na frente do palco, que milhares bem comportados na plateia”, solou.

Celso Vecchione, o tio Celso, é o outro fundador do grupo. Ali, na dele, com sua guitarra domesticada, garante a base para o grupo produzir com segurança. Seu filho, Rick Monstrinho Vecchione, trabalha sentado. É o baterista. Nasceu, cresceu, foi à escola e se alimentou por conta do som do Made in Brazil. Hoje a cozinha na banda é dele. Está na posição por puro mérito, respondendo com suingue à responsabilidade de seu posto decisivo.

Entre os mais antigos no grupo, está o saxofonista Bangla. Octavio Lopes Garcia honra o apelido de Homem Vento. O Saxofone faz a diferença no velho e bom rock and roll.

Para fechar a escalação, no backing vocal figuras que fazem subir a alegria. Ivani Janis Venâncio e Rubens Nardo.

Pois é. Quando o conteúdo da garrafa é de qualidade, não há ressaca. No outro dia, depois do show, o máximo que dá é uma sede extra de ouvir um pouco mais do rock feito no Brasil.

Um brinde, vida longa à Made in Brazil!

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