Todos os locais
Todos os locais
Artes marciais

Depois de redução de recursos, CBJ corta gastos nas viagens de judocas do Brasil

17 set 2018 às 11:20
Por: Estadão Conteúdo

Após os Jogos Olímpicos do Rio, as confederações esportivas tiveram de apertar os cintos e se virar com menos recursos. Até a Confederação Brasileira de Judô (CBJ), que mesmo sendo a segunda que mais recebe recursos da Lei Agnelo/Piva, atrás da de vôlei, e ainda conta com patrocinadores de grande porte, precisou diminuir gastos.

"Houve uma redução dos recursos e o judô sofre com a mesma situação das demais confederações. Mas, dentro daquilo que a gente planejou, já prevíamos que haveria uma queda. A gente só não imaginava que a queda fosse tão grande", explica Ney Wilson, gestor de alto rendimento da CBJ.

Para o Mundial em Baku, a entidade optou por reduzir o tempo de permanência dos atletas no Azerbaijão. "A gente vai para o Mundial escalonado. São oito dias de competição. Levando-se em conta que um atleta precisa chegar lá um dia antes e sair um dia depois, se todos ficassem lá o tempo todo teríamos de pagar dez dias de hospedagem e alimentação. No entanto, o que estamos fazendo: o atleta termina de lutar e no dia seguinte vem embora. Só vai permanecer em Baku quem for lutar na competição por equipes."

Ney Wilson avisa que essa atitude dá uma economia que gera receita para outra viagem de competição depois. Para o dirigente, o maior problema é a alta do dólar, porque tudo é pago na moeda estrangeira, seja estadia, alimentação ou passagem aérea. "Mesmo a gente mantendo o orçamento, já perdemos em torno de 20% no câmbio. Mas a gente tem tomado medidas que não prejudicam em nada o ranqueamento olímpico dos judocas", diz.

O gesto da CBJ lembra que essas medidas foram passadas aos atletas e eles estão cientes dos cortes de gastos. "Não vai ter nenhum tipo de prejuízo para eles. O que for essencial vai estar lá com eles, como médico, nutricionista e outros profissionais. Estamos enxugando e reestruturando", afirma o dirigente, que preferiu não colocar uma meta de medalhas na participação brasileira no Mundial.

"Ainda é cedo para estabelecer metas porque alguns atletas estão estreando em Mundiais, são jovens. Isso não é só o Brasil. A França vai com equipe bem renovada. A partir desse Mundial, vamos ter uma visão melhor para poder estabelecer essas metas. O que a gente pode dizer é que a equipe está muito bem preparada."

Veja também

Relacionadas

Esporte Regional Cascavel
Imagem de destaque

Cascavel representa o Paraná no Brasileiro de Parataekwondo

Artes marciais
Imagem de destaque

Campeã olímpica, Ana Marcela concorre à comissão de atletas da Fina

Artes marciais

Parataekwondo: Brasil conquista três medalhas no Grand Prix de Sofia

Artes marciais

Alunos da rede municipal do projeto de judô ganham quimonos

Mais Lidas

Cidade
Londrina e região

Homem é morto a tiros por ex-marido de sua atual namorada na zona sul de Londrina

Brasil e mundo
Brasil

Funcionários da UPA onde paciente morreu sem atendimento serão demitidos

Cidade
Cascavel e região

Ônibus da Prefeitura de Quedas do Iguaçu é retido pela PRF na BR-277

Cidade
Cascavel e região

Câmera registra homicídio em bar no bairro Brasmadeira, em Cascavel

Cidade
Londrina e região

Advogado de 65 anos é assassinado a tiros após confusão em São Jerônimo da Serra

Podcasts

FIIL
Imagem de destaque

Tarobá transmite podcast ao vivo durante Festival Internacional de Inovação de Londrina

TURISMO

Podcast A Hora do Café - EP4 - Fernanda Corrêa da Rota do Café

A HORA DO CAFÉ

Podcast A Hora do Café - EP3 - Cris Malauz barista e empreendedora

Tarobá © 2024 - Todos os direitos reservados.