As remadas do atleta de Cascavel, Vagner Júnior Souta, têm o deixado cada vez mais próximo de mais uma Olimpíada. Ele fez parte do time brasileiro de canoagem nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. E a partir desta sexta-feira (31) ele tem mais uma importante competição pela frente que irá lhe impulsionar rumo a Tóquio. Vagner disputa a segunda etapa da Copa do Mundo de Canoagem Velocidade. O evento será na cidade de Duisburg na Alemanha. O cascavelense será o único representante do Brasil no caiaque e irá remar as provas de K1 1000 e K1 500 metros. Os outros atletas brasileiros na Copa do Mundo são Isaquias Queiroz e Erlon de Souza, que disputam as provas de C1 500, C1 1000 e C1 5000 metros.
Vagner é tratado como um dos atletas de ponta da canoagem brasileira. Tanto é que fez um estágio de dois meses na Europa para ter contato mais direto com os principais nomes do esporte no planeta. “Eu cresci bastante como atleta por lá vendo o pessoal que está um pouco à frente do Brasil na canoagem, principalmente, no caiaque. Em nível de técnica já melhorei bastante, mas tem muito o que melhorar. O importante mesmo foi a experiência de treinar lá fora. Eu estava treinando com o quinto melhor do mundo”, relatou Vagner. Segundo ele, um pouco desse aprendizado foi colocado em prática na Copa do Brasil de Canoagem, que foi a sua primeira competição da temporada. Em São Paulo, ele conquistou a medalha de ouro na prova do K1 500 metros e também na prova olímpica do K1 1000 metros.
A meta do canoísta é garantir presença nas Olimpíadas do ano que vem. “A minha meta é classificar a nossa embarcação para remar em Tóquio. Esse é o meu grande objetivo. Treino focado nisso o ano inteiro. Fui treinar na Europa justamente com este foco. E estamos indo no caminho certo”, disse ele, esperançoso.
Depois da Copa do Mundo da Alemanha, em que poderá fazer uma análise aprofundada do próprio desempenho, Vagner volta as atenções para os Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru. O atleta cascavelense conquistou duas medalhas no Pan de Toronto em 2015. Foi prata no K4 1000 metros e bronze no K2 1000 metros. Depois disso, ele se especializou no K1, em que rema sozinho, e as chances de uma nova medalha no Pan do Peru aumentaram. “É uma competição muito forte. O nível dos atletas no Pan é bem alto e o meu objetivo é repetir os resultados do Pan anterior. Dessa vez, eu vou remar o K1, que estou treinando desde o começo do ano. E estou colhendo bons frutos com o individual. Tudo isso entra na meta principal de conquistar a vaga nos Jogos Olímpicos”, disse ele.