Após o Conselho Deliberativo do Flamengo aprovar o contrato de três anos com o Banco de Brasília, o BRB, o clube apresentou nesta quarta-feira o seu novo patrocinador. O presidente Rodolfo Landim e o vice de comunicação e marketing do clube, Paulo Henrique Costa, explicaram que o acordo prevê que o time receberá ao menos R$ 32 milhões anuais. Mas acreditam que ações vão elevar esse valor para R$ 50 milhões.
"Diria algo realista, não otimista, de R$ 50 milhões por ano", afirmou Landim. "O mínimo que o Flamengo vai receber é de R$ 96 milhões, e não vai ter devolução", acrescentou o vice-presidente de comunicação e marketing.
A possibilidade de o valor total superar os R$ 32 milhões se dá porque serão desenvolvidos produtos financeiros com o BRB e dos quais o Flamengo receberá uma parte do faturamento. E não será preciso devolver valores se as metas não forem atingidas.
No momento em que o Flamengo anunciou o BRB como seu patrocinador master, havia a expectativa de que o clube fosse fechar um contrato com a Amazon. Questionado sobre isso, Landim defendeu que o acordo é mais vantajoso, por não envolver apenas valores de patrocínio.
"O que a gente está buscando e concluindo com esse contrato é uma parceria comercial. E o que nos foi oferecido e discutido com a Amazon era um contrato de patrocínio. O que a gente fez foi evoluir de um patrocínio para um contrato de parceria, podendo envolver toda a massa de torcedores", afirmou.
O presidente do Flamengo, porém, evitou fechar as portar para o BRB. "Isso não impede que tenhamos contatos com a Amazon para desenvolver produtos no futuro. Mas como proposta de negócio, a proposta do BRB foi muito melhor", comentou.