São 100 vitórias em 151 jogos. Um aproveitamento de quase 73% dos pontos. O Palmeiras, porém, quer evoluir no Allianz Parque. A nova era da arena começa hoje (16), diante do Mirassol, pelo Campeonato Paulista, e com a promessa de ainda mais dificuldades para os rivais.
A grama sintética instalada agora é uma "arma" a ser utilizada pela equipe de Vanderlei Luxemburgo na temporada. Pelo menos é assim que o elenco encara a mudança na arena. Pelos problemas com o gramado natural, alvo de constantes reclamações até o ano passado, a WTorre, o Palmeiras e a Soccer Grass optaram pela versão artificial do piso, testada e aprovada por Luxa e jogadores depois de três trabalhos no Allianz Parque.
Pode ser uma vantagem. Os adversários vão vir preparados, mas demoram a se acostumar. Seria hipocrisia falar que são iguais os dois gramados [natural e sintético], então temos que tirar ao nosso favor. É adaptar melhor e fazer os adversários passarem sufoco", discursou Lucas Lima, um dos atletas que aprovou publicamente a troca.
"Todos os jogadores gostaram muito, é bem retinho. A bola sempre vem redonda no pé da gente, facilita o nosso futebol. Tenho certeza de que será melhor para a gente", acrescentou o lateral direito Mayke. Na visão do Palmeiras, a grama sintética vai solucionar dois grandes problemas estruturais da arena. Primeiro, a qualidade do gramado, que, na promessa da Soccer Grass, manterá o padrão do "primeiro ao 49º minuto do segundo tempo".
O piso artificial também vai diminuir o desgaste entre WTorre e Palmeiras em relação aos shows ocorridos na arena, que tiraram 29 jogos do clube desde o primeiro duelo no estádio, no fim de 2014. Agora, uma partida de futebol poderia ocorrer no Allianz Parque duas horas após a desmontagem da estrutura, segundo informação dada pela própria Soccer Grass.
Fonte: UOL