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Torcida organizada do Londrina, Falange Azul comemora 30 anos de história

05 fev 2022 às 09:18
Por: Redação Tarobá News
Gustavo Oliveira/Arquivo/LEC -

Em 05 de fevereiro de 1992, na Vila Yara, na Zona Leste de Londrina, nascia a Torcida Falange Azul, que mais tarde se tornaria a principal torcida organizada do Londrina Esporte Clube e uma das maiores do sul do Brasil. O que era apenas um grupo de jovens amigos reunidos no intuito de torcer para o Tubarão, se tornou algo que nenhum deles imaginava.

Neste sábado (05), completando três décadas de história, a Falange Azul, fundada pelos amigos Marcelo Fuentes, Ronaldo Cezar, Rogério Batista e Ivoncley Sepe, relembra os desafios e a vitórias de toda essa caminhada. Ao longo dos anos, o grupo foi crescendo, aumentando, evoluindo e até se tornar a mais importante entidade aliada do clube londrinense.

Se o escudo muitas vezes pode assustar quem não conhece, a explicação deixa tudo bem esclarecido: “Com o Londrina, até após a morte”, ou seja, amor para além da vida.

 Diferentemente da maioria das torcidas no País, a Falange Azul se destaca por não ser apenas uma torcida inseparável do clube, vivenciando os bons e maus momentos, como faz até hoje, mas também por ter se tornado uma entidade participativa na vida social, administrativa e política do Londrina Esporte Clube.

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Reconhecida como a maior torcida de interior no Sul do Brasil, a Falange é nacionalmente lembrada, principalmente, pelas festas marcantes na arquibancada. Enquanto o Tubarão faz seu espetáculo em campo, são os ‘falangeiros’ que garantem o show à parte com suas faixas, bandeiras, sinalizadores, bateria e músicas. Sempre incentivando e empurrando o time, do início ao fim, essa é a marca que já virou identidade da Falange Azul. Os torcedores nunca param de cantar, de incentivar ou apoiar. Este apoio que, inclusive, faz toda a diferença dentro de campo.

 A torcida também é referência no trabalho social e cultural, realizando desde a sua fundação diversas campanhas sociais e ajudando inúmeras instituições de Londrina e região. “A Falange tem uma identidade com a cidade, e claro, com o Londrina. É impossível, hoje, você pensar no LEC e não pensar na Falange”, ressalta o ex-presidente Marcelo Benini, um dos mais reconhecidos torcedores do Tubarão.

Outra marca registrada é a responsabilidade social. Na pandemia, por exemplo, a torcida manteve a sede social fechada por mais de um ano para evitar aglomerações e preservar a saúde dos torcedores, mesmo diante das dificuldades financeiras.

 Presente nos bons momentos, como títulos do Paranaense, da Primeira Liga, entre outros, a torcida também foi peça fundamental para manter o clube de pé. Foi nos piores momentos do clube, sem divisão, com dívidas, intervenções judiciais, problemas financeiros, estruturais, etc, que a Falange Azul se fez ainda mais participativa, atuando ativamente na manutenção do clube e da história alviceleste. Poucos torcedores sabem, mas se hoje o Londrina está vivo, lutando em diversas competições no País, a Falange teve sua importante contribuição.

 Ao longo dos anos, com o trabalho de muitos torcedores fanáticos pelo LEC, a torcida também ganhou espaço nos conselhos deliberativos do clube e tem voz ativa nas decisões, sempre deixando o posicionamento perante os assuntos relacionados à vida do Tubarão. Foi dessa mesma forma que a Falange se tornou uma das torcidas mais atuantes do Brasil, o que também a fez integrar e ajudar na organização da Anatorg, primeira associação nacional de torcidas organizadas, que trata temas inerentes ao futebol e o mundo das torcidas. Algo, até então, inédito no país.

Com sua sede social anexada ao VGD, onde promove encontros com torcedores, eventos sociais e culturais, a Falange já é um pedaço inseparável de Londrina, do Londrina e do coração de diversos torcedores alvicelestes.

 “São 30 anos de muitas lutas, histórias, jogos, viagens, e tudo o que estes anos puderam proporcionar a cada um dos nossos torcedores e torcedoras. Para nós é uma honra fazer parte disso tudo. É uma satisfação vestir a nossa camisa. Que venham mais trinta anos”, enfatiza o atual presidente da TFA, Henrique Souza.

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