Imagino que você já assistiu um jogo de Cristiano Ronaldo, o melhor do mundo, pelo Real Madrid ou pela seleção de Portugal. O CR7 adora dar aquela ‘olhadela’ no telão do estádio quando a sua imagem está aparecendo. É aí que ele se dá conta de que o mundo está de olho nele. Uma garotada de Cascavel sentiu algo parecido na tarde desta sexta-feira (20). Claro, em suas devidas proporções. O gramado não foi o mesmo por onde pisa o astro português. Nem tampouco os valores envolvidos se equiparam. Aliás, o campo da escolinha da Associação Maria Luíza CSW não tem telão. Mas teve um público ansioso por ver futebol de primeira. Escondidos entre o público, pessoas que vivem do futebol. Três profissionais das categorias da base da Chapecoense participaram da avaliação organizada pelos técnicos Mário Bonato e Sandro José. Entre eles, Adilson Baiano, que coordena o futebol de base do time catarinense.
Ou seja, para os cerca de 80 garotos, um drible de efeito, uma dividida mais firme, uma bela defesa, um espírito de liderança e, sobretudo, um gol têm o mesmo peso da atuação de um CR7. É o tipo de situação que pode definir o futuro para aqueles que participaram da avaliação.
Bonato explicou que os trabalhos foram abertos para a comunidade e não tiveram custo. No entanto, o predomínio, em número, foi mesmo da escolinha CSW. Mas ele fez questão de frisar o peso dos jogos para os moleques, com a presença dos profissionais da Chape. “É uma coisa inédita para eles serem observados de perto por um profissional de um time de Série A do Brasileiro”, disse.