A Capital do Oeste conta com duas equipes profissionais nos gramados do Paraná. O Futebol Clube Cascavel (FCC) e o Cascavel Clube Recreativo (CCR). O mais antigo é o CCR, a Cobra Tricolor, que surgiu em 2001 a partir da fusão do Cascavel Esporte Clube, a Sociedade Recreativa Cascavel (Sorec) e o Cascavel SA. Portanto, é herdeiro do Cascavel campeão paranaense. O FCC é mais recente. Foi fundado em 2008 pela família Belletti, no entanto, está em evidência por ser o clube que representa a Capital do Oeste na elite do futebol paranaense. A Serpente Aurinegra vai participar, em 2018, pela quarta vez da primeira divisão. O time também busca o ingresso no futebol nacional.
Retornar para a elite estadual é a grande meta do CCR. O time disputou a primeira divisão do Paraná em 2011, ano em que foi rebaixado. E em 2012, caiu para a terceira divisão. Depois de um período de inatividade, o CCR recomeçou. Conseguiu subir da terceira para a segunda divisão em 2015. E nos dois últimos anos, participou da segundona estadual na tentativa de retornar para a elite. A terceira tentativa do acesso vai ocorrer em 2018. O Campeonato Paranaense da segunda divisão inicia no dia 10 de fevereiro. O CCR estreia contra o Independente, no Estádio Olímpico.
Com isso, a Cobra Tricolor ‘desperta da hibernação’ depois da disputa da segundona estadual em 2017, quando brigou por uma vaga na elite e ficou atrás do Maringá. Na verdade, o CCR manteve as atividades visando a disputa da segundona. Quem garante é o presidente, Tony Di Almeida. Segundo ele, depois do fim do campeonato, o clube manteve os trabalhos em busca de novos valores. Nesta quinta-feira (28), alguns atletas profissionais que defenderam o clube na competição retornam para vestir a camisa do CCR.
Treinador
Mas o ponto de partida será marcado pela apresentação do técnico que vai tentar recolocar o CCR na elite estadual. A aposta foi um treinador experiente: Agenor Piccinin. O ‘professor’ será apresentado de maneira oficial nesta quinta (28), às 16 horas, no centro de treinamento do clube, localizado na saída para Corbélia.
Este ano, Agenor Piccinin comandou o FCC no Campeonato Paranaense. Ele foi contratado para substituir o demitido Karmino Colombini. À frente da Serpente Aurinegra, ele fez nove partidas com duas três vitórias, um empate e cinco derrotas, um aproveitamento de 37%. O que mais pesou para a diretoria do CCR é a experiência de Piccinin, que teve uma passagem marcante pela Chapecoense. “Nosso pensamento é ter um treinador com essa experiência do Agenor. Vai valorizar nosso time, nossos atletas e uma melhor certeza de ter a possibilidade de acesso”, completou o presidente.
A fórmula da segundona
O Campeonato Paranaense da segunda divisão manteve a fórmula de disputa da edição de 2017. Na primeira fase, os dez participantes se enfrentam entre si em turno único e os oito primeiros colocados avançam para a segunda fase. Os oitos classificados serão divididos em dois grupos de quatro times. Em uma chave ficarão o 1º, o 4º, o 5º e o 8º colocados. Na outra ficaram o 2º, o 3º, o 6º e o 7º colocados. Na segunda fase, os times se enfrentam entre si em seus respectivos grupos em turno e returno e apenas o primeiro colocado de cada chave sobe para a primeira divisão. Na fase inicial, o CCR vai fazer cinco jogos como mandante e quatro fora de casa.