Confira a reportagem sobre a preparação do Toledo para a final que foi exibida no Tarobá Esporte de sábado (13):
Em cada edição do Campeonato Paranaense existe um anseio para que os clubes do interior possam desbancar os representantes da Capital. Em 2015, o Estadual teve, pela última vez, um time do interior na decisão. Na ocasião, o Operário de Ponta Grossa decidiu o título contra o Coritiba. O Fantasma assombrou o Coxa dentro do Couto Pereira e levantou a taça do Paranaense.
Nos três anos seguintes, a dupla Atletiba fez a final do Paranaense, com duas conquistas do Furacão e uma do Coxa.
Aliás, em 2019, esperava-se que Operário e Londrina, dois times que vão disputar a Série B este ano, fossem capazes de desbancar os times da Capital. Mas o máximo que conseguiram foi alcançar as semifinais do turno. Por isso, essa missão de atrapalhar os planos dos gigantes de Curitiba ficou com o Toledo. Na verdade, o Porco, do técnico Agenor Piccinin, já fez isso. Faturou o título do primeiro turno, a Taça Barcímio Sicupira, dentro do Couto Pereira ao derrotar o Coritiba nos pênaltis, depois de um empate em 1 a 1. Dessa forma, o Toledo será o representante do interior na decisão do Estadual, que começa neste domingo (14). Toledo e Athletico-PR se enfrentam às 16 horas, no Estádio 14 de Dezembro, em Toledo, no primeiro jogo da final. Como o Furacão, campeão da Taça Dirceu Krüger, teve melhor campanha na classificação geral conquistou o direito de fazer o jogo de volta da final no próximo domingo (21), na Arena da Baixada.
O técnico Agenor Piccinin reconhece que o favoritismo na decisão é do Toledo. Mas reconhece também que o enxuto elenco do Porco, com folha salarial bem menor que muitos times que disputaram o Paranaense, tomou gosto pelo ato de levantar troféus. A conquista da Taça Barcímio Sicupira não só colocou o time na final do Estadual, como garantiu a permanência da equipe na primeira divisão do Paranaense do ano que vem e colocou o time nas competições nacional em 2020. “Nós temos um time que fez um primeiro turno maravilhoso. A conquista do primeiro turno nos deu a condição de uma Copa do Brasil, uma Série D de Brasileiro e a vaga na decisão. E ainda, naquela oportunidade, eliminar o risco de rebaixamento”, disse Agenor.
O detalhe é que o Toledo não conseguiu manter o bom rendimento do primeiro turno, quando permaneceu invicto nas oito primeiras partidas. No returno, o Toledo conseguiu apenas dois empates e sofreu três derrotas. A campanha na Taça Dirceu Krüger começou com uma derrota para o próprio Athletico-PR por 8 a 2, na Arena da Baixada. “É uma situação de decisão. E acredito que, quando duas equipes vão para uma final, têm seus predicados. Nós tivemos a oportunidade de ver a decisão entre Coritiba e Athletico, sabendo que um deles seria o nosso adversário na final. Foi um grande jogo, de altíssima qualidade. A gente vai enfrentar o Athletico, que buscou no último minuto de jogo seu gol. E sabemos que é uma equipe que está em alto astral, que está jogando com alegria e com muita disposição. Por isso, precisamos ter uma precaução redobrada”, disse Piccinin.
O sonho de conquistar o Campeonato Paranaense depende de conquistar uma vitória neste domingo para levar uma boa vantagem para o jogo de volta na Arena da Baixada. “Existe uma diferença técnica e uma diferença de estrutura. Então temos que buscar dentro do nosso elenco nossas força máxima”, disse Piccinin.
FICHA TÉCNICA
TOLEDO X ATHLETICO-PR
Domingo, 14 de abril
Estádio 14 de Dezembro, em Toledo. 16h
TOLEDO
André Luiz; Everton (Eduardinho) Matheus, Eduardo e Fandinho;
Jhonathan, Khevin, Revsone Pacato; Marcelinho e Wayni
Técnico: Agenor Piccinin
ATHLETICO-PR
Léo; Lucas Halter, Paulo André e Éder; Khellven, Erick, Christian e Marquinho; Vitinho, Jáderson e Bergson
Técnico: Rafael Guanaes
Árbitro: Leonardo Sígari Zanon