Faltam apenas dois jogos para o fim da edição de 2022 do Campeonato Paranaense. Até agora, o Estadual teve 78 jogos, com 178 gols, uma média de 2,2 gols por partidas. Os setores ofensivos de Maringá e Coritiba deram uma contribuição significativa para estes números. O Coxa é dono do segundo melhor ataque da competição com 22 gols, ao lado do Athletico-PR. Ambos só perdem para o Operário de Ponta Grossa, que balançou as redes 23 vezes. Logo abaixo vem o ataque do Maringá com 19 gols. Só que as defesas de Coxa e Dogão, as mais sólidas do Estadual, foram na contramão do quesito bola na rede. O Coritiba tem a melhor defesa do Paranaense com dez gols sofridos, seguido pelo Maringá, que sofreu onze gols. O Independente São Joseense também sofreu onze gols, mas fez duas partidas a menos que o Maringá.
Mas o que chama a atenção mesmo é que, dos doze times que iniciaram o Campeonato Paranaense, apenas dois têm o verde em seus uniformes. São justamente os dois finalistas do certame: Maringá e Coritiba. O Dogão é tricolor e, além do verde, tem o preto e o branco como destaques. Já o alviverde tem o branco como cor predominante no uniforme, mas o verde é a cor mais pulsante da torcida do Coxa. Vale lembrar que o verde e o branco também são as cores que predominam na bandeira do Estado do Paraná.
Os dois times iniciam a disputa pelo título nesta quarta-feira (30), às 20 horas, no Estádio Willie Davids. Por ter melhor campanha na competição, o Coxa fará o jogo de volta da final em casa no próximo domingo (03), às 16 horas.
Foto Fernando Teramatsu
Como chegam
Mais uma vez, o Campeonato Paranaense terá uma decisão entre um time da Capital contra um representante do Interior. O Maringá busca o título inédito e tenta desbancar o gigante de Curitiba. Esta é a segunda vez que o Dogão alcança a final do Estadual. Em 2014, fez uma final do interior, um clássico contra o Londrina. Mas foi superado nos pênaltis após dois empates em 1 a 1. Mas a equipe de Jorge Castilho chega com moral nesta decisão. O time foi o quarto colocado na fase de classificação. Depois, eliminou o Cascavel com duas vitórias nas quartas: 1 a 0 como visitante e 5 a 0 no Willie Davids, a maior goleada do campeonato. Nas semifinais, despachou o Operário, campeão paranaense de 2015, nos pênaltis (5 a 3) depois de dois empates (1 a 1 e 0 a 0). O Dogão está invicto em casa. Em sete jogos, foram cinco vitórias e dois empates. Detalhe: o time não sofreu gols como mandante neste Estadual.
Já o Coritiba não vence o Campeonato Paranaense desde 2017. Inclusive, foi o último time da Capital a ser superado por um representante do interior numa final. Foi justamente na decisão de 2015. Mas quer escrever uma história diferente. Em sua 62ª final, o maior campeão do Estado com 38 títulos busca a 39ª conquista.
Para chegar na final, o Coritiba foi dono de uma das melhores campanhas na fase de classificação. O time do paraguaio Gustavo Morínigo somou 21 pontos, mesma pontuação do Operário de Ponta Grossa, porém, perdeu no saldo de gols. Mas já nas quartas de final, venceu o Cianorte duas vezes (1 a 0 e 3 a 0). Com isso, passou a ser o time de melhor campanha. O Coxa ganhou mais força ao superar o rival Athletico-PR nas semifinais. Venceu o jogo de ida por 2 a 1 na Arena da Baixada. E empatou em 1 a 1 no domingo passado no Couto Pereira. Alef Manga foi o destaque das semifinais com três gols.
No confronto da primeira fase, Coritiba e Maringá se enfrentaram na última rodada, no dia 06 de março. E o Coxa venceu por 3 a 1 de virada, no Couto Pereira.
Foto Site Coritiba
