Minhas congratulações ao Grêmio e aos meus amigos gremistas pelo tricampeonato da Libertadores da América. Não quero tirar os méritos do tricolor, mas, como diz o amigo Edson Morais, esse Lanús é "ruim pra dedéu". Claro que teve seus méritos, afinal de contas, chegou na decisão. Talvez tenha queimado todo o seu repertório nas viradas épicas sobre times argentinos de maior tradição e, como consequência, aberto as portas para o tri do Grêmio.
Costumo ver futebol com a razão e antes mesmo do primeiro jogo disse a vários amigos gremistas que o time deles era favorito, tinha mais camisa e seria campeão, como de fato ocorreu. Falando especificamente da partida, bastaram apenas dez minutos para eu ter certeza que o Grêmio levaria a taça. O Lanús parecia o Brasil naquele duelo contra a Alemanha nas semifinais da Copa do Mundo de 2014: um time sem saber o que fazer. Mas isso se deu em virtude dos méritos do Grêmio. Entrou em campo convicto que poderia vencer. Foi mais objetivo. Foi mais determinado. Mostrou um desejo muito maior de vencer....
O time do Grêmio, liderado por Renato Gaúcho, mostrou uma força coletiva e muita organização em campo. Prova disso é que atletas que foram descartados por outros clubes encontraram espaço no esquema de Renato e alguns deles até terminaram a Libertadores como titulares incontestáveis. E claro, os destaques individuais alavancaram a conquista tricolor. Às vésperas de uma Copa do Mundo, Luan merecia mais oportunidades nas listas de Tite. Outros dois nomes foram incontestáveis pelo que fizeram: Marcelo Grohe e Arthur. Os três são os pilares desta conquista.