Ao longo desta semana, o código-fonte da urna eletrônica foi inspecionado por três desenvolvedores da área de tecnologia da informação da Controladoria-Geral da União (CGU). O objetivo do procedimento, que faz parte do Ciclo de Transparência – Eleições 2024, é garantir a fiscalização, por parte de órgãos e entidades legitimados, do sistema eletrônico que assegura eleições rápidas e seguras no país. Durante a inspeção, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também recebe colaboração e sugestões para aperfeiçoamento do software da urna eletrônica, desenvolvido integralmente pela Corte desde a criação do equipamento.
O desenvolvedor Everton Ramos já havia participado da inspeção em 2022, também pela CGU, e, na ocasião, propôs um aperfeiçoamento, que foi avaliado e incorporado ao código pelo TSE. “Era uma camada extra de validação na etapa de totalização dos votos. Já havia muitas etapas de validação, mas percebemos que essa validação dos hashes (resumos digitais) dos arquivos dos dados utilizados na totalização reforçava aquela etapa”, contou Ramos.
Foram aproximadamente 35 horas de inspeção, entre segunda e sexta-feira, com supervisão de profissionais da Secretaria de Tecnologia do TSE. Os visitantes tiveram acesso a computadores individuais, e a equipe do Tribunal esteve presente durante toda a atividade para dirimir dúvidas ao longo dos testes.