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ELEIÇÕES 2024

PF e UFMS confirmam que evoluções tornaram urnas mais seguras

20 mai 2024 às 09:20
Por: TSE

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concluiu, no início da noite desta sexta-feira (17), a etapa de confirmação da 7ª edição do Teste Público de Segurança da Urna (TPS). Dois grupos que participaram da primeira fase do evento, realizada em 2023, voltaram à Corte Eleitoral para testar uma versão evoluída do sistema eletrônico de votação.


Hoje, ambas as equipes, formadas por integrantes da Polícia Federal e da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), assinaram um termo de confirmação e atestaram que as melhorias incorporadas pelo Tribunal inviabilizaram as investidas contra a urna eletrônica e os sistemas correlatos.


O encerramento foi conduzido pelo secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Júlio Valente, que classificou a segunda rodada de testes como extremamente bem-sucedida. “Os testes foram refeitos e nenhuma vulnerabilidade foi encontrada”, ressaltou.


Júlio Valente explicou que o TPS é o momento em que o Tribunal submete os sistemas eleitorais envolvidos nos processos de coleta e apuração dos votos ao exame público, para avaliação da segurança da urna eletrônica.


“É um evento em que a Justiça Eleitoral atua com total transparência. Aqui nesse evento, todas as pessoas inscritas têm direito ao acesso completo aos códigos-fonte dos sistemas eleitorais e podem exercitar os testes que considerarem devidos”, complementou o secretário de TI do Tribunal.

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Segundo ele, o Teste de Confirmação do TPS 2023 foi um “sucesso” e todos os planos de reteste – incluindo os cinco submetidos a uma segunda rodada de exercícios – foram validados pelas respectivas equipes. “O sistema eleitoral brasileiro é o mais seguro do mundo, porque ele é uma construção coletiva de toda a sociedade brasileira”, disse.


O servidor aproveitou a oportunidade para agradecer às instituições envolvidas e aos participantes do Teste pelas contribuições tecnológicas apresentadas: “Essas pessoas efetivamente contribuíram para o avanço do sistema eleitoral brasileiro”.



Polícia Federal



Nesta semana, os integrantes da PF replicaram três testes executados no TPS 2023. No primeiro, a equipe detectou uma inconsistência no processo de inicialização da urna.


Para aprimorar a segurança dos sistemas, o TSE:


modificou o BIOS das urnas para que tanto a validação de assinatura quanto a execução do software de inicialização (bootloader) fossem feitas com um único acesso à mídia de aplicação; e

alterou o processo de inicialização para não carregar qualquer módulo e, com isso, apenas executar o kernel do sistema operacional.

A última medida impediu a alteração do bootloader e preservou a integridade do sistema de inicialização da urna, assim como o sigilo de chaves do sistema.


A PF ainda explorou um comportamento imprevisto que permitiu a possibilidade de acesso à área em que ficam os sistemas usados nos computadores que apoiam a preparação das urnas.


Os apontamentos também foram resolvidos pelo Tribunal, que:


desenvolveu uma solução que, ao identificar potenciais riscos, apaga o chip de computador onde se encontram as chaves necessárias para acessar os dados da Justiça Eleitoral; e

implementou uma proteção adicional de segundo fator na inicialização dos computadores usados na preparação dos equipamentos.


O perito federal e professor do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Galileu Batista de Sousa, é o representante da equipe da PF. Esta é a terceira vez que ele participa presencialmente do Teste da Urna. Em edições anteriores, atuou, nos bastidores, auxiliando os colegas que vieram ao evento.


“Nós e todos os colegas [da PF] que participam somos entusiastas do sistema [eleitoral]. Estamos aqui, claro, como um desafio pessoal de [tentar] encontrar uma vulnerabilidade, mas também na perspectiva maior que é contribuir para o sistema e para a democracia do país”, disse.


Nos três dias do Teste de Confirmação, o grupo liderado por ele buscou tentar repetir as estratégias colocadas em prática na primeira fase do evento, mas as novas barreiras de segurança instaladas pela Secretaria de Tecnologia da Informação do Tribunal impediram o êxito do reteste.


“Tentamos reproduzir [os planos de teste] e vimos que houve avanços muito expressivos por parte do TSE. A urna eletrônica já é segura e acreditamos que, com essas correções executadas nesses seis meses, o sistema, sem dúvida, está mais forte, mais robusto e pronto para as próximas eleições”, relatou o perito federal.

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