Ciência e arte se misturam no Museu Municipal de Arte (MuMA) do Portão Cultural em uma exposição inédita na cidade. O Museu da Vida, da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), “desembarcou” no local nesta terça-feira (6) com microscópios, bactérias, vírus, pilha humana, bicicletas geradoras, brincadeiras e muita ciência.
Uma das atrações é o girotec, “brinquedo” que simula a falta de gravidade e era usado para treinamento de astronautas na década de 1950.
Pela primeira a exposição itinerante da FioCruz do Rio de Janeiro sai da região Sudeste do País. Em parceria com a Fundação Cultural de Curitiba e o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), a exposição é apresentada em comemoração aos 20 anos da Fiocruz no Paraná.
Até sexta-feira (9), mais de três mil estudantes curitibanos e a população poderão interagir e se encantar com o mundo científico. O professor Reginaldo Hiraoka levou estudantes do Colégio Estadual Eurides Brandão, da CIC, para a exposição. “Achei incentivadora a proposta de juntar, de forma tão lúdica, ciência com arte. Desperta a curiosidade dos alunos, que conseguem ver na prática a teoria que explicamos em sala de aula”, disse.
O que tem
Nas salas do MuMA os visitantes se deparam com equipamento como a pilha humana, que mede a corrente elétrica do corpo humano. Um outro “brinquedo”, o girotec, simula a falta de gravidade e era usado para treinamento de astronautas na década de 1950.
Para brincar no girotec é preciso ficar amarrado com os pés e mãos enquanto um dos monitores da Fiocruz faz os movimentos no aparelho. “A sensação é estranha e incrível ao mesmo tempo”, relatou o estudante João Lucas da Silva Leal após sair do aparelho.
Pesquisadores do IBMP trouxeram jogos e atividades lúdicas associadas à prevenção de doenças causadas pelo Aedes aegypti, leishmaniose, células-tronco, parasitos e história do sequenciamento do DNA.
Para os mais curiosos, é possível observar uma célula em um microscópio, tirar dúvidas e interagir com cientistas.