O 40º FIML traz nesta edição a oficina “Música com rádio Rádio como música” nos dias 07 e 08 de dezembro, das 9h às 12h, sob a coordenação dos professores Janete El Haouli e José Augusto Mannis. As inscrições para esta e outras atividades seguem abertas até o dia 03 de dezembro, e podem ser feitas pelo site do evento: www.fiml.art.br
Dirigida a estudantes e profissionais das áreas de música, teatro, cinema, jornalismo e interessados, o encontro pretende instigar os participantes a despertarem o olhar para o potencial do rádio como mídia criativa e não apenas reprodutiva.
“Que se amplie a percepção do rádio como mídia e como gerador de conhecimento bem como se amplie as maneiras de escuta dos ouvintes e, de maneira geral, a sensibilidade para outras narrativas sonoras inventivas. Enfim, que possam perceber o potencial do Rádio também como um recurso criativo e um meio de expressão artística”, explicam os professores Janete El Haouli e José Augusto Mannis.
A força do rádio
Segundo os professores, a mídia Rádio tem ocupado importante espaço e tem sido campo de investigação principalmente entre artistas sonoros, visuais, multimídia, poetas, dramaturgos e músicos em vários países. “Muitos arte-educadores também têm utilizado o rádio como meio de criação sonora e, muito mais nesse momento de pandemia, pois o rádio é um meio de comunicação à distância, assim como é a internet”, reiteram.
Quando produzido com sensibilidade e competência artística, o rádio é uma mídia que estimula a imaginação. “Tudo o que ouvinte escuta, ele recria internamente construindo um contexto e um cenário conforme sua interpretação e assim, ele sempre exercita sua imaginação criativa enquanto escuta. Estimular e despertar o interesse de estudantes, profissionais da música e pessoas interessadas em rádio, poder mostrar como emissoras públicas, principalmente as rádios educativas, culturais e universitárias (portanto, não comerciais) podem criar espaços de experimentação da linguagem sonora propiciando a produção e transmissão de outras narrativas sonoras além do já desgastado modelo de transmissão de músicas e notícias, nos parece uma opção necessária.”
(Assessoria)