O primeiro edital do programa Fábrica – Rede Popular de Cultura será apresentado pela Secretaria Municipal de Cultura nesta segunda-feira (31). A iniciativa irá selecionar, para patrocínio, 24 projetos de oficinas de criação cultural nos bairros, distritos e patrimônios de Londrina. As ações contempladas acontecerão em locais como escolas e espaços comunitários, em diversas linguagens artísticas, para promover a distribuição de atividades culturais em todas as regiões do município.
Os recursos, que totalizam o valor de R$ 600 mil, serão distribuídos entre 18 projetos que receberão R$ 20 mil, cada; e seis projetos que serão contemplados, cada um, com R$ 40 mil. Podem participar iniciativas inscritas em diferentes áreas como música, artes plásticas, hip hop, literatura, fotografia, artesanato, cinema, dança e cultura popular, entre outras.
Além do edital próprio, a Fábrica visa articular os projetos participantes do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic) para que realizem suas atividades de forma integrada, viabilizando a criação de um sistema municipal de cultura. Dessa forma, todos os editais do Promic lançados a partir deste ano conterão informações e anexos relativos à nova iniciativa. Entre os objetivos da Fábrica, estão: estimular os produtores culturais londrinenses para que pensem em seus projetos como sendo parte de uma rede; incentivar a gestão compartilhada da cultura; promover ações transversais, em conjunto com outros setores; e fomentar a circulação cultural programada, por meio da realização de eventos e oficinas culturais em todas as regiões da cidade, incluindo locais periféricos, distritos rurais e bairros mais afastados.
Conforme o secretário municipal de Cultura, Bernardo Pellegrini, o programa Fábrica – Rede Popular de Cultura marca um importante momento de retomada da cultura como política pública em Londrina. “Existe uma grande demanda para que a cultura chegue às regiões mais distantes da cidade. Por isso, vamos contemplar essas comunidades com projetos socioculturais que envolvem a capoeira, dança de salão, hip hop e oficinas digitais, entre outras linguagens. A ideia é constituir um circuito expressivo voltado à produção, criação e circulação de produtos culturais em todas as regiões de Londrina, colocando nosso município como referência nacional na área”, afirmou.
O coordenador da Fábrica – Rede Popular de Cultura, Valdir Grandini, que também participou da criação da iniciativa, frisou que o incentivo à cultura beneficia a cidade de diversas formas. “A cultura é essencial para a qualidade de vida da população, estando diretamente ligada a outras áreas como a saúde, a educação e a segurança pública. Esse é um momento histórico da política pública para a cultura em Londrina. Pretendemos solidificar um modelo de gestão cultura que será inovador no país, estruturando um sistema integrado e promovendo a distribuição das atividades culturais”, disse.