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Avanço mundial: mais um tipo do vírus da poliomielite é eliminado no mundo

30 out 2019 às 06:41
Por: Redação Tarobá News

“Eu só não nasci com a pólio, mas aprendi a conviver com as sequelas. Até mesmo porque eu nunca soube o que é caminhar dentro dos padrões da normalidade. No meu caso, eu adquiri antes mesmo da primeira dose da vacina, que é aos dois meses. Eu não tive acesso a vários esportes, várias outras oportunidades que eu deveria ter eu não tive em virtude da paralisia. A vacina é única prevenção”. O relato é do cirurgião dentista Ricardo Gadelha, que teve poliomielite antes dos dois meses de vida, essa doença, que também é conhecida como paralisia infantil.

No dia 24 de outubro, data que marca o Dia Mundial da Poliomielite, a Comissão Global para Certificação da Erradicação da Poliomielite assinou o certificado para declarar a erradicação do vírus da poliomielite tipo 3. “Isso é um marco significativo de livrar o mundo de todas os tipos de vírus da poliomelite e garantir que nenhuma criança seja atingida em qualquer lugar”, destacou Francieli Fontana, coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI/SVS) do Ministério da Saúde.

Para quem não sabe, existem três tipos de vírus da poliomelite - tipos 1, 2 e 3 - e a vacinação é a única forma de prevenção. “O desenvolvimento de vacinas eficazes para prevenir a poliomielite foi um dos principais avanços médicos do século XX”, afirma a coordenadora. Segundo Francieli, o Brasil recebeu o certificado da livre circulação do vírus em 1994. No entanto, até que a doença seja erradicada no mundo (como ocorreu com a varíola), existe o risco de um país ou continente ter casos do vírus e voltar a circular em seu território. “Para evitar isso, é importante manter os altos índices de cobertura vacinal e fazer uma vigilância constante, entre outras medidas”, salientou a coordenadora.


Sequelas da poliomielite

As principais características são a perda da força muscular e dos reflexos. Nos casos graves, em que acontecem as paralisias musculares, os membros inferiores são os mais atingidos. As consequências da doença estão relacionadas com a infecção da medula e do cérebro pelo vírus e que normalmente são motoras e não tem cura, mas tem prevenção com a vacina.

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“Eu não desejo nem essa sequela e nem sequelas mais severas a nenhum dos brasileiros. Se a gente não melhorar essas coberturas vacinais do nosso país, corremos um grande risco da reintrodução da poliomielite, da paralisia infantil no nosso país”, comentou o cirurgião dentista.

O tratamento é feito com fisioterapia e exercícios que ajudam a desenvolver a força dos músculos afetados e na postura, melhorando a qualidade de vida e diminuindo seus efeitos. Além disso, pode ser indicado o uso de medicamentos para aliviar as dores musculares e das articulações.


Benefícios futuros da erradicação da pólio

Quando todos os tipos da doença forem erradicadas, o mundo poderá celebrar o fim dessa doença que beneficiará todas as pessoas da mesma forma, não importando onde elas vivam. Já foi constatado que economicamente a erradicação da pólio economizaria, pelo menos, de US$ 40 bilhões a US$ 50 bilhões, principalmente em países pobres. Mais importante ainda: o sucesso significará que nenhuma criança voltará a sofrer os terríveis efeitos da paralisia provocados pela poliomielite ao longo da vida.


Transmissão

Pode ser transmitida diretamente de uma pessoa para outra. A transmissão do vírus acontece pela boca, com material contaminado com fezes (contato por meio de água ou alimentos contaminados pelo vírus) e é pior quando as condições sanitárias e de higiene são ruins.

Crianças mais novas, que ainda não tem completamente hábitos de higiene, correm maior risco de contrair a doença.

A doença também pode ser transmitida pela forma oral-oral, por meio de gotículas expelidas ao falar, tossir ou espirrar. O vírus se multiplica, inicialmente, nos locais por onde ele entra no organismo (boca, garganta e intestinos). Em seguida, vai para a corrente sanguínea e pode chegar até o sistema nervoso, dependendo da pessoa infectada. Desenvolvendo ou não sintomas, a pessoa infectada elimina o vírus nas fezes, por isso a importância de sempre ter uma boa higiene.


Fonte: Ministério da Saúde


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