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Os efeitos da solidão na saúde

20 ago 2019 às 07:10
Por: Unimed Cascavel

Manter uma vida social ativa é benéfico em todas as fases da vida, inclusive na terceira idade. Estudos de renomadas instituições internacionais têm mostrado que o isolamento social e a sensação de solidão estão associados à maior incidência de doenças e também a um risco maior de morte prematura.

Um estudo da Universidade Brigham Young, nos Estados Unidos, identificou que a solidão faz tão mal à saúde quanto o sedentarismo, a obesidade ou fumar 15 cigarros por dia. Depressão, diabetes, doenças cardiovasculares como hipertensão, acidente vascular cerebral (AVC), Alzheimer e até a redução da imunidade podem estar associados ao fato de se sentir sozinho. O aparecimento de fobias, de crises de ansiedade e até mesmo distúrbios do sono também podem ter essa causa.

Mesmo no Brasil, país em que a população é mais sociável, o problema também chama a atenção. Uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia identificou que a solidão é o maior medo do idoso brasileiro, à frente de temores como da incapacidade de enxergar ou se locomover e do desenvolvimento de doenças graves. Mas, embora os casos de solidão costumem ser mais prevalentes entre adultos e pessoas mais velhas, jovens e até mesmo crianças podem ter a sensação presente em sua rotina.

Definindo a solidão

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Especialistas reforçam que é preciso ter um olhar diferenciado para a sensação de estar só e também ter cautela para definir a solidão. Muitas vezes, a pessoa mora sozinha, mas mantém uma vida social ativa, sai e viaja com frequência, visita amigos, convive bem com os vizinhos, frequenta espaços de lazer e participa de atividades sociais em sua comunidade. 

Há casos também em que a pessoa vive bem em comunidade, mas vez por outra prefere ficar no seu canto para ler, assistir a filmes e séries ou até mesmo para elaborar o que há por trás de alguma tristeza momentânea.

O risco é quando estar sozinho é sinônimo de isolamento permanente, desamparo e tristeza frequente.

A importância do convívio social

Ter amigos, familiares e até colegas de trabalho por perto favorece a interação, a troca de experiências e a promoção da sensação de bem-estar. E, em tempos em que as redes sociais aproximam pessoas distantes, mas também podem favorecer o afastamento de quem vive próximo, psicólogos reforçam que a qualidade dos relacionamentos tem um peso muito maior do que a quantidade de amigos. 

No organismo, os efeitos do isolamento social podem partir da diminuição de habilidade cognitiva até a liberação de hormônios. Pesquisadores indicam que manter uma vida social ativa favorece a liberação da oxitocina, hormônio relacionado à redução do estresse e ao bem-estar emocional.

Como preservar a saúde também significa agir para que a solidão não favoreça o aparecimento de doenças, veja algumas dicas de médicos, psicólogos e pesquisadores para estabelecer mais relações sociais e viver com saúde:

• Participar de grupos de idosos ou de pessoas na mesma faixa etária

• Procurar grupos que se reúnem para discutir temas de seu interesse, como literatura, história da arte ou filosofia, por exemplo

• Descobrir o prazer em realizar artes manuais e se inscrever em cursos como de pintura, bordado e patchwork, que além de ensinar novas técnicas, promovem grande interação entre os participantes

• Matricular-se em cursos universitários que atraiam público da mesma faixa etária ou com os mesmos interesses

• Envolver-se com grupos de voluntariado que atuem em causas que tragam satisfação

• Estabelecer um convívio mais amplo com amigos e familiares por meio de simples passeios ou visitas


Texto: Karina Fusco | Edição: Thaís Guimarães de Lima | Design: Alex Mendes e Fernanda Assato

Fonte: Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Universidade Brigham Young e Mayo Clinic

Conteúdo aprovado pelo responsável técnico-científico do Portal Unimed.

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