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Ronco e apneia: entenda o que acontece enquanto você dorme

19 jun 2019 às 08:55
Por: Unimed Cascavel

Não há nada pior do que começar o dia cansado, sonolento, com dor de cabeça, irritado ou com dificuldade de concentração, como se tivesse passado a noite em claro. Principalmente se você foi para a cama cedo e logo adormeceu. Ou seja, acredita que teve uma boa noite de sono, quando, na verdade, o ato de roncar estava atrapalhando o descanso sem que você percebesse.

O ronco é a vibração das vias aéreas (nariz e garganta), que ocorre por causa da dificuldade da passagem de ar para respirar, durante o sono, e pode afetar homens, mulheres e até crianças. A Associação Brasileira do Sono estima que, depois de 40 anos, de quatro em cada dez pessoas roncam. Após os 60 anos, esse número aumenta para seis em cada dez pessoas. Nessa faixa etária, 60% dos homens e 40% das mulheres sofrem com o ronco e a indisposição no dia seguinte.

Apesar de comum, o problema merece atenção quando começa a provocar várias interrupções do sono ao longo da noite. Mas será que ele é prejudicial à saúde? E qual a diferença entre ronco e apneia? Abaixo, a Unimed Cascavel tira essas e outras dúvidas a respeito desses problemas respiratórios.

1 • Quem ronca tem apneia?

Falso! 

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Quem ronca nem sempre pode ter o diagnóstico de apneia, porém, quem tem apneia sempre ronca. A apneia consiste no fechamento total das vias aéreas durante o sono, fazendo com que a pessoa tenha pequenas pausas respiratórias, que podem durar até dez segundos. Já o ronco é a dificuldade de respirar. Ele pode ser causado pelo envelhecimento, obesidade, dormir de barriga para cima, consumir bebidas alcoólicas próximas ao horário do sono ou relaxante muscular ou ainda em pessoas que têm o queixo retroposicionado (para trás), ou com problemas nasais como adenoides ou amígdalas grandes.

2 • Só o ronco pode confirmar que tenho apneia?

Falso!

Para confirmar o diagnóstico são necessárias a avaliação médica e a realização de um exame do sono. O teste para a avaliação dos distúrbios respiratórios do sono chama-se estudo polissonográfico de noite inteira. É realizado em hospital ou laboratório sob supervisão de um profissional habilitado. Mas também existe a polissonografia domiciliar (exame polissonográfico de noite inteira realizado em casa, mas com supervisão técnica).

3 • A apneia é um transtorno grave?

Verdadeiro!

A apneia obstrutiva do sono é um transtorno do sono comum e potencialmente grave. A via aérea torna-se repetidamente bloqueada pelo relaxamento dos tecidos da faringe e da base da língua, limitando a quantidade de ar que chega aos pulmões. Quando isso acontece, o paciente pode roncar alto ou até causar ruídos sufocantes enquanto tenta respirar. Isso pode acontecer algumas vezes por noite, ou em casos mais graves, a noite toda. Na tentativa de reestabelecer a respiração, o paciente desperta diversas vezes. Esses despertares são muitas vezes breves, às vezes poucos segundos, e essa é a razão pela qual a pessoa geralmente não percebe que acorda. Mesmo que os despertares sejam bem curtos, eles fragmentam e interrompem o ciclo do sono. Essa fragmentação do sono pode gerar fadiga e sonolência diurna, que são sintomas comuns da apneia do sono.

4 • A apneia pode provocar outros problemas de saúde?

Verdadeiro!

Com a apneia, o cérebro e o corpo podem ficar sem oxigênio. Ao provocar a falta de ar por alguns instantes, a apneia do sono impulsiona o organismo a injetar mais adrenalina no sangue, aumentando a pressão arterial e a resistência à insulina. Com isso, quem tem apneia pode desenvolver diabetes e hipertensão. Por isso a apneia precisa ser diagnosticada e tratada, pois ela aumenta a probabilidade de desenvolver algumas doenças, em especial as cardiovasculares, como o infarto e até o acidente vascular cerebral (AVC).

5 • Dormir de lado é o melhor tratamento para o ronco e a apneia?

Falso!

Os cuidados para tratar o ronco e a apneia dependem do grau de obstrução das vias aéreas. Em muitos casos, pode ser indicada apenas a eliminação do causador do problema, como o emagrecimento, em caso de obesidade, redução do consumo de álcool e o reposicionamento do corpo para dormir. Mas os tratamentos podem incluir também o uso de um equipamento que auxilia na respiração durante o sono. Em outros casos, uma cirurgia também pode ser indicada.

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