O gol de Renanzinho no último domingo foi especial para o jogador. Foi o primeiro dele com a camisa 19 do Cascavel. O atleta reforçou o elenco no início do ano, esteve no elenco que foi vice-campeão estadual e ele permaneceu para a disputa da Série D. Mas para o atleta, o gol foi ainda mais importante porque evitou mais uma derrota da Serpente Aurinegra em casa. Isso porque o Cascavel perdia para o Patrocinense por 1 a 0, no Olímpico. E Renanzinho fez de cabeça quando a partida se encaminhava para o fim.
Na visão do atleta, esse gol manteve o Cascavel na luta pela classificação à próxima fase da Série D. Se bem que a situação está bem complicada. O Cascavel terá que vencer os três jogos que restam. O empate contra o Patrocinense deixou o Cascavel na sexta posição no Grupo A7 com onze pontos. São seis atrás do Maringá que hoje aparece a quarta colocação. O Maringá, inclusive, será o próximo adversário do Cascavel. O duelo decisivo pela 12ª rodada será neste sábado (08), às 19 horas, no Estádio Willie Davids. “Feliz pelo primeiro gol com a camisa do Cascavel. E feliz porque foi um gol que ainda nos coloca em condição de classificar. Claro que a gente depende de vencer os três jogos. Espero sábado fazer um grande jogo e poder marcar também”, disse.
De fato, mais do que nunca o Cascavel precisa de gols. Bola na rede tem sido uma carência da equipe nesta Série D. Foram dez gols em onze jogos. Destes, apenas três foram marcados por atacantes de ofício. Dois de Lucas Batatinha e o gol de Renanzinho. Os meias Robinho e Wagner, que também se aproximam da meta adversária, também marcaram. Foram dois de Robinho e um de Wagner, mas vale lembrar que não são atacantes de ofício. Na luta pela artilharia da equipe aparecem também o lateral-esquerdo Mateus e o volante Gama, ambos com dois gols cada.
O técnico Leston Junior sabe dessa deficiência da equipe. Ele argumentou que o time tem volume de jogo, mas não tem conseguido converter esse volume em bola na rede. “Tranquilidade. É o que tem faltado. Desde o segundo jogo contra a Ferroviária, que ocorreu lá em São Paulo, eu tenho mostrado para os atletas, em todos os jogos, de cada três vezes que a gente chega no último terço do campo, na parte ofensiva, o adversário chega só uma vez na nossa área. Ou seja, a gente precisa ser mais assertivo. E muitas vezes isso passa por um pouquinho de tranquilidade, um pouquinho mais de confiança para finalizar a jogada. Às vezes a gente tem se precipitado um pouquinho. Mesmo num momento de tanta pressão, no sentido matemático da competição, se você não tiver serenidade você vai escolher mal.
O Cascavel contratou quatro atacantes para a Série D do Brasileiro: Joanderson, Gui Sales, Thiago Rubim e Victor Daniel. Nenhum deles ainda conseguiu balançar as redes na competição nacional. Gui Sales, inclusive, veio do Maringá, adversário desta rodada da Série D.