O Stein Cascavel será o representante brasileiro na
Libertadores da América deste ano. O evento sul-americano será em Assunção, no
Paraguai, em junho. O time cascavelense conquistou essa condição ao ser campeão
da Supercopa de futsal. O Stein foi o anfitrião do torneio e todos os jogos
ocorreram no ginásio da Neva. Aliás, em todos os quatro jogos, o Stein teve o
apoio da torcida. Inclusive, a Neva esteve lotada na tarde deste domingo (26),
na decisão da Supercopa contra o Taboão da Serra. E foi uma torcida que sofreu,
já que o título foi definido nos pênaltis.
Stein e Taboão eram os favoritos para chegar na grande final da Supercopa pelo que fizeram na temporada passada. Ambos fizeram duas finais de competições nacionais, com um título para cada lado. A chegada do Stein na final da Supercopa foi um pouco mais tranquila. No sábado (25), a equipe de Márcio Coelho goleou o DEC Operário por 5 a 0 nas semifinais enquanto que o Taboão encarou uma prorrogação para despachar o Leoas da Serra.
O sofrimento da torcida do Stein foi gigante. O time cuja defesa ainda não havia sido vazada na Supercopa tomou logo três do Taboão, dois deles com requintes de crueldade: um gol contra de Taís, um gol de Jackinha, que defendeu as cores do Stein no ano passado, e Pão Britez. Mas ainda no primeiro tempo, as meninas de Márcio Coelho iniciaram a reação. Flávia descontou. E Alice fez o segundo na cobrança de tiro-livre. A torcida sofreu o segundo tempo inteiro e Camila só conseguiu empatar depois de Alice perder um tiro-livre. O empate em 3 a 3 levou o jogo para a prorrogação. Mais sofrimento. O Stein conseguiu a virada com Luana. Mas também estourou o limite de faltas. O Taboão perdeu um tiro-livre. Mas empatou com Pão Britez, que pegou a sobra de outro tiro-livre desperdiçado: 1 a 1 na prorrogação e 4 a 4 no placar agregado. O título da Supercopa e a vaga na Libertadores foram decididos nos pênaltis. Para o Stein, brilhou a estrela das goleiras Júlia e Gi Contri. Cada uma defendeu uma penalidade e o Stein venceu por 4 a 2.
Esta foi a primeira competição oficial da temporada. E o time cascavelense iniciou o ano com um título. Aliás, manteve uma dinastia vitoriosa do técnico Márcio Coelho, que está em sua terceira temporada no clube. O treinador conquistou o seu sétimo título. E agora vai em busca da ‘glória eterna’ na Libertadores da América.