Por iniciativa do deputado Anibelli Neto (MDB), que preside a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), será realizada na próxima quarta-feira (dia 28), uma audiência pública para debater “O Paraná livre da aftosa sem vacinação”. O encontro será realizado a partir das 9 horas no Plenário da Assembleia Legislativa.
O deputado Anibelli Neto é um defensor intransigente que o Paraná receba este status. Em várias oportunidades tem enfatizado que “não existe o vírus da aftosa circulando no Paraná”. Assim, para ele, este é o momento de se debater o assunto.
Para Anibelli Neto, o Paraná tem muito a ganhar a partir do momento em que for declarado área livre da aftosa sem vacinação porque novos mercados serão abertos para os produtos paranaenses.
Área livre - O Ministério da Agricultura deve publicar em setembro um ato normativo que mudará o status do estado para Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação.
A previsão é que a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) reconhecerá a condição do Paraná em 2021.
Na vistoria entre 15 e 19 de janeiro de 2018, o Ministério concluiu que a Adapar tem um dos melhores serviços sanitários do País e o Estado está apto a avançar de bloco a qual pertence no Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA).
O Paraná saltaria do quarto bloco a qual pertence, ao lado dos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, para avançar sozinho no processo de conquista do status.
Entre os destaques da avaliação está a constituição do Fundepec (Fundo de Desenvolvimento da Agropecuária do Paraná), criado em 1995, para recolher recursos da iniciativa privada que dão suporte ao setor público para viabilizar ações de defesa sanitária no Estado. O Fundepec, entre várias ações, indeniza o produtor em caso de sacrifício de animais se for necessário.
Alep