Nestes meses de outubro, novembro e dezembro, as culturas agrícolas, especialmente de milho, soja e feijão, serão fiscalizadas nos 52 municípios da região Oeste do Paraná. A fiscalização do Crea-PR, o Conselho de Engenharia e Agronomia do Paraná, também irá fiscalizar culturas oleícolas, como produções de abobrinha, abóbora, acelga, agrião, aipo, alcachofra, alface, alho, almeirão, aspargo, berinjela, beterraba, brócolis, cebola, cenoura, chuchu, couve, couve-flor, espinafre, jiló, morango, nabo, pepino, pimentão, repolho, tomate e batata. O objetivo da força-tarefa é verificar se as culturas temporárias de verão estão sendo acompanhados por Engenheiros Agrônomos devidamente registrados no Conselho.
De acordo com o Gerente Regional do Crea-PR de Cascavel, Engenheiro Civil Geraldo Canci, “Será verificado se os profissionais e empresas atuantes estão devidamente registrados junto ao sistema Confea/Crea. Se eles possuem a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), se os trabalhos estão sendo executados conforme suas atribuições profissionais e se há de fato a efetiva participação profissional”, explica.
Ainda segundo Canci, a ação contribui para evitar que pessoas sem habilitação, ou leigas, exerçam atividades que são regulamentadas e que exigem conhecimentos e habilidades adquiridas durante a formação acadêmica. Para Canci, o Engenheiro Agrônomo tem como desafio produzir mais, porém, respeitando a sustentabilidade, reduzindo os impactos sobre os recursos naturais e mantendo a produtividade com alimentos de qualidade. Sendo assim, o Gerente Regional do Crea-PR lembra que: “É extremamente importante o produtor rural sempre exigir do profissional contratado a ART, afinal, é isso que garante que ele está realmente contratando um Engenheiro Agrônomo registrado e em situação regular junto ao Conselho”, alerta.
Geraldo Canci lembra ainda a importância da atuação do Engenheiro Agrônomo habilitado pelo Crea-PR, no desenvolvimento das propriedades rurais para a garantia da prestação de um bom serviço. “É o profissional que realiza estudos técnicos no planejamento das propriedades, na análise de solo, verificando as possíveis deficiências de nutrientes e fazendo a recomendação de correção no plantio. Também é o Engenheiro Agrônomo que, no período de desenvolvimento das plantas, verifica as possíveis doenças e realiza as recomendações dos agroquímicos ideais para combater e controlar as pragas. Ele também contribui na regulagem dos maquinários, na colheita, no armazenamento e na comercialização da safra”, observa Canci.
Fonte: Assessoria Crea