Na tarde desta segunda-feira (15), o Hospital Universitário de Londrina divulgou uma nota atualizando sobre o caso da influencer que foi atingida por golpes de facão. "A paciente permanece internada em leito de enfermaria, calma, consciente, orientada, em acompanhamento clínico pela equipe multidisciplinar da instituição.”
A família e amigos da vítima divulgaram nas redes sociais uma vaquinha virtual solidária para arcar com as despesas de hospital. Entretanto, o HU-UEL afirmou que “é um hospital 100% SUS e não realiza cobrança por nenhum dos atendimentos prestados à população, conforme determinam a Lei Orgânica do Sistema Único de Saúde (Lei nº 8.080/1990) e a Portaria nº 113/1997 do Ministério da Saúde, que vedam a cobrança de valores dos pacientes e/ou familiares, dado o caráter universal e gratuito do sistema público de saúde.”
Mariana Amaral, que faz parte do grupo de advogados que atende a influencer, esclareceu que a informação estava errada e que já foi retificado nas redes sociais. "[A vaquinha] é para cobrir outras despesas, não é do Hospital", afirmou. "É para ajudar o pós, depois. Ajudar a família, que é uma família humilde. Como ela não tem previsão de alta, também não tem previsão de voltar a trabalhar".
A arrecadação continua ativa, e a advogada ainda exemplificou que o dinheiro arrecadado pode ser usado para qualquer despesa extra, "tanto da manutenção, uma fisioterapia a mais que ela precise, ou uma cirurgia plástica".
O suspeito da tentativa de feminicídio foi transferido para o complexo médico-penal em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, na última sexta-feira (12). Sobre o caso, a advogada da vítima disse que ainda estão aguardando a habilitação no processo para recorrer à decisão da justiça.
Para quem quiser ajudar, o PIX é 070.568.399-08 (Caixa Econômica Federal).
