Nesta quarta-feira (20), a CPI do caso do “Professor Monstro” realizou oitivas intensas na Câmara de Vereadores de Cascavel. A servidora Cátia Simone Wermuth, que presidiu o Processo Administrativo Disciplinar (PAD) sobre a denúncia de abuso sexual cometido por um agente de apoio, prestou depoimento.
Cátia explicou que o PAD, aberto em 12 de fevereiro de 2021, sofreu atrasos principalmente devido ao seu despreparo técnico e à falta de oficialização de procedimentos, como a ausência de notificação formal dos demais membros da comissão. Ela afirmou que nunca foi cobrada sobre o andamento do processo e que esperava a decisão da justiça antes de emprestar provas ao PAD, buscando evitar arbitrariedades.
Após a saída de Cátia em junho de 2024, uma nova comissão concluiu o processo em novembro do mesmo ano, resultando na exoneração do agente. Em março deste ano, ele foi condenado pela justiça. Até agora, 33 pessoas foram ouvidas na CPI, iniciada em 11 de julho, incluindo relatos de zeladoras assediadas e dificuldades enfrentadas pela corregedoria devido à falta de recursos e pessoal.