O delegado da Polícia Civil de Londrina, responsável por investigar crimes de estelionato, teve a conta do Facebook hackeada. Ele contou que não usava mais a rede social e que descobriu por amigos que a conta havia sido invadida.
Em postagens publicadas no Facebook, promessas de retorno financeiro com valores muito acima do que foram depositados, numa espécie de "pirâmide" financeira. Usando as palavras "garantia e segurança", as publicações trazem orientações a respeito de investimentos, e indicam zero taxas e impostos, além de rapidez no retorno financeiro.
Os golpistas usavam até uma foto da página inicial do aplicativo da Caixa Econômica Federal, para atestar que o dinheiro foi depositado. Uma imagem que mostra um suposto comprovante de PIX, no valor de R$ 4.800 com o nome de Edgard Hildebrand Soriani como recebedor.
Por uma ironia do destino, Edgard é justamente o delegado da Polícia Civil de Londrina, responsável, há seis anos, por investigar crimes de estelionato. Ele desconfia como os criminosos conseguiram invadir a conta. “Eu estava usando só o Instagram. O Facebook não era utilizado e eu não tinha a senha de dois fatores, essa trava de segurança, que se tentassem invadi-lo, ia para o meu celular ou pediria um código de acesso. Isso inibiria. Só que como não tomei a devida cautela, eles conseguiram captar essa rede social”, disse o delegado.
Edgard tenta recuperar a conta junto ao Facebook, mas com a falta de respostas por parte da plataforma, ele pensa entrar com uma ação judicial ou um procedimento criminal.