Um incêndio que atingiu o aterro sanitário de Toledo, iniciado no dia 1º de julho, acendeu um alerta no Instituto Água e Terra (IAT). O fogo durou cerca de 14 dias e mobilizou o Corpo de Bombeiros, que utilizou aproximadamente 7 milhões de litros de água para conter as chamas em cerca de 400 toneladas de resíduos volumosos. O uso intensivo de água foi feito diretamente do rio São Francisco.
Diante da situação grave, uma reunião de quase quatro horas foi realizada entre representantes do IAT, o prefeito de Toledo e o Ministério Público. Durante o encontro, foram apresentadas oito recomendações para melhorar a gestão e a operação do aterro, que é responsabilidade do município. Entre as medidas estão a interrupção do recebimento de resíduos volumosos, alternativas para seu descarte, terceirização da operação do aterro e adequação do sistema de drenagem de chorume, além do início das obras de uma nova célula para resíduos sólidos urbanos (RSU).
A causa do incêndio ainda está sob investigação da Polícia Civil, e as autoridades ambientais continuam monitorando o local de perto. A Prefeitura de Toledo optou por não se pronunciar sobre o caso até o momento.