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Londrina é destaque em ranking global de instituto israelense de startups

03 jun 2024 às 19:05
Por: Assessoria de Imprensa
- Foto: Vivian Honorato/NCom/Arquivo

Londrina aparece em destaque global no cenário de startups no relatório Startup Ecosystem Index Report 2024, do instituto israelense StartupBlink, divulgado na última quinta-feira (30). O levantamento lista as cidades com melhores ambientes de negócios inovadores entre os 1.000 municípios que mais estão conectados com a agenda da inovação em todo o mundo, localizados em 100 países.


Conforme a pesquisa, Londrina está em 23a no ranking nacional e em 907a no global. Dessa forma, a cidade melhorou suas colocações em relação a 2023, quando figurava na lista como a 28ª cidade no Brasil e a 979ª cidade no mundo. Em âmbito nacional, o município que lidera a lista é São Paulo, que está na 23ª colocação mundialmente.


O presidente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Fábio Cavazotti, destacou que as startups de Londrina estão inseridas na Estação 43, iniciativa que abrange o Ecossistema de Inovação da cidade. Segundo Cavazotti, o bom desempenho no ranking nacional e global significa que Londrina apresenta uma economia de grande valor agregado, permeada pelo alto capital humano e econômico.


“Temos um desenvolvimento limpo e baseado na inteligência e no desenvolvimento do ser humano, de maneira que, para Londrina, estar conectada com esse novo mundo da tecnologia é um ativo importantíssimo. A criação e atração de startups e o fortalecimento desse ecossistema local já é um dos pilares da economia da nossa cidade e vai se consolidar cada vez mais. Além disso, nosso ecossistema incentiva conexões cada vez maiores entre seus integrantes, para alcançar um desenvolvimento e uma qualidade de vida cada vez melhor para a cidade”, afirmou o presidente da Codel.


Ações desenvolvidas – Contando atualmente com 133 startups, Londrina tem evoluído nessa área graças a diversas ações realizadas de forma integrada pela administração municipal, pelo setor privado e pelas entidades da sociedade civil.

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Neste ano, o Município está finalizando a revisão das leis de Inovação e do ISS tecnológico, que visam incentivar empresas a atuar em Londrina.


Outra ação importante é a consolidação do Parque Tecnológico Francisco Sciarra, com a efetiva ocupação do local por empresas da área de tecnologia, juntamente com a vinda à cidade de fundos de investimentos com foco na inovação.


Além disso, em dezembro será promovido o Festival Internacional de Inovação, em que será discutida uma nova etapa do Programa Compra Londrina. A iniciativa, que já tem sucesso na abordagem de vários mercados locais, agora abre a perspectiva do segmento de tecnologia com o evento LondrINOVA, cuja primeira edição foi em março deste ano.


Em vigor desde 2019, o Edital de Soluções Inovadoras da Codel estimula startups a validarem suas soluções em parceria com o Município, contribuindo para o enfrentamento aos desafios vivenciados pela administração pública.


Já a Estação 43 tem realizado vários eventos, através das 11 governanças setoriais que a compõem. Há, inclusive, a perspectiva de transformar esse arranjo em uma Organização Social (OS), o que possibilitará a participação em editais e outras formas de captação de recursos.


De acordo com o diretor de Ciência e Tecnologia da Codel, Arthur Bergamini, Londrina é uma cidade que tem um longo histórico de incentivo à inovação. “Somos uma cidade de economia baseada em serviços, com uma universidade que é referência e uma sociedade civil bastante fortalecida, o que contribuiu muito para o surgimento de startups. A gente fala de inovação como se fosse algo recente, mas desde a década de 1990 o município é um incentivador tecnológico, quando criou uma incubadora que colhe frutos até hoje. A empresa londrinense Angelus Odontologia, por exemplo, que atualmente exporta para mais de 80 países e tem sedes no Brasil, Japão e EUA, nasceu neste primeiro projeto de incentivo tecnológico local”, sublinhou.


Ele realça que no final da última década, Londrina ganhou ainda mais forças neste setor. “Um levantamento da Fundação CERTI, em 2017, destacou a cidade como uma das que têm o maior potencial inovador do país. Com base neste estudo, hoje o Município trabalha junto às empresas e entidades locais para dar cada vez mais condições para o desenvolvimento tecnológico. Entre os programas atuais que visam colaborar com este desenvolvimento, estão o Parque Tecnológico e o ELI – Ecossistemas Locais de Inovação, metodologia de incentivo e fomento à inovação do Sebrae que nasceu em Londrina e hoje é replicada em todo o Brasil. Também contamos com diversas organizações da própria comunidade de startups como o Redfoot, Hotmilk e Founder Institute”, concluiu o diretor de Ciência e Tecnologia da Codel.

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