Os moradores do Jardim Santa Fé, que estão revoltados com o aumento da conta de luz, procuraram a Copel, mas ainda não foram convencidos das justificativas apresentadas pela companhia.
Já são dois meses de cobranças exorbitantes.
Dona Maria Aparecida está revoltada com a situação. Em julho, ela pagou R$ 54,27. A fatura mostra o consumo de 67 kwh.
Em setembro, no entanto, o consumo aumentou para 346 kwh e o valor foi para R$ 346.
A casa dela tem apenas uma geladeira e uma televisão.
“Ninguém fica em casa, a minha filha estuda, faz curso, só chega em casa à noite. Não tem condições. Eu não tenho nada que consuma esse tanto de energia” conta Dona Maria.
Em outubro, ela foi até a Copel questionar o aumento, sem aviso prévio, mas a justificativa da companhia não convenceu.
Já são dois meses que a Copel cobra mais de R$ 340 reais de Dna. Maria Aparecida. Nos meses anteriores, era cobrado, no máximo, R$ 50.
“Essa última conta, que ‘tá’ em aberto, eu não vou pagar, porque eu não tenho condições. Meu salário, de merendeira, é pouco”.
Os moradores do Jardim Santa Fé se reuniram em um protesto.
Dona Aparecida da Silva não pagava nada para a Copel, a tarifa era R$ 0. Desde setembro, a fatura passa dos R$ 100.
“Eu não pagava, porque a ‘turma do Ministério Público’ que fez pra mim, por conta da baixa renda. Agora veio tudo isso aí” conta.
O Valdir entrou em contato com a Copel e também com o Procon, para tentar resolver a situação.
A Copel mantém a justificativa de que a medição de energia do Santa Fé estava fora de funcionamento e que não há cobrança retroativa de quando o equipamento estava fora de funcionamento.