O motorista de aplicativo Lélis Henrique de Oliveira enfrenta dias difíceis após sobreviver a uma tentativa de latrocínio ocorrida no último dia 28 de agosto, na zona sul de Londrina. Ele foi atacado por três criminosos durante uma corrida e sofreu vários golpes de faca, com ferimentos no pescoço, costas e em uma das mãos.
"No início, eles entraram e conversaram. Como eu ia fazer outro caminho, eles falaram: ‘Não vai fazer esse caminho’. Aí eu falei que ia fazer porque era o caminho que o aplicativo estava me dando. Aí eles falaram: ‘Você já perdeu, isso aqui é um assalto’. Quando percebi que eles estavam me esfaqueando, eu pulei", disse Lélis.
Desde então, Lélis tenta se recuperar dos traumas físicos e psicológicos. Ao seu lado está a esposa, Rose de Souza, diarista, que tem sido o principal suporte na rotina da família. O casal tem duas filhas, de 14 anos, e um menino de 6 anos. Rose relata que ele ainda é dependente da ajuda dela.
Após receber alta hospitalar, Lélis ainda convive com limitações físicas. A mão atingida pelos golpes compromete tarefas simples do dia a dia, como se alimentar ou tomar banho — atividades que agora dependem da ajuda constante de Rose.
"Segurança a gente não tem, porque é difícil, né? Sair cedo para trabalhar, buscar o sustento... Fora a família que está toda abalada. O meu filhinho de 6 anos não pode perder o pai dele de vista um minuto", relata Rose, emocionada.
O crime, além da violência, deixou sequelas emocionais e financeiras. O carro usado por Lélis para trabalhar foi danificado durante a tentativa de roubo, e era a principal fonte de renda da família. Com o veículo parado e sem condições de uso, o sustento da casa passou a depender unicamente do trabalho de Rose.
"Tá lá encostado pra arrumar, né? Eu dependia dele. Tudo que eu fazia, manutenção, era com ele. Todo o dinheiro vinha dele." Disse Lélis.
Apesar das dificuldades, a família acredita na Justiça. Lélis espera que os três suspeitos, entre eles dois menores de idade, sejam responsabilizados e permaneçam presos.
Hoje, o maior objetivo é conseguir consertar o carro, que ainda tem parcelas mensais de R$ 1.400, valor difícil de manter sem a renda do transporte por aplicativo. Rose, emocionada, relatou à nossa equipe os dias difíceis que enfrentam e o quanto gostariam de receber ajuda para retomar a vida.
"Pra mim não é barato, né? Pra mim não está no meu alcance hoje pagar a parcela do carro. Graças a Deus a minha irmã pagou a chave, que precisou ser refeita." Disse Rose.
Quem quiser ajudar pode entrar em contato diretamente com a família pelos telefones:
📞 (43) 98804-1180
📞 (43) 98829-1826