Uma operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), nesta quinta-feira (17), investiga supostos crimes de peculato, onde agentes públicos, no caso policiais rodoviários, se aproveitaram da função para se apropriarem de bens ou valores em benefício próprio.
Cinco policiais militares, que atuam no posto rodoviário de
Rolândia, foram afastados das funções por tempo indeterminado. Outras três
pessoas também são investigadas pela corregedoria geral da Polícia Militar, que
fica em Curitiba.
Os investigados que não fazem parte da polícia, teriam
realizado movimentações financeiras via PIX. As investigações começaram em 2023
e esta foi a primeira fase que pode ter desdobramentos a partir do resultado
das buscas que ocorreram nesta quinta-feira (17).
A operação foi comandada pela corregedoria geral da PM.
Além de Londrina, os núcleos de Cascavel e Maringá, além do Gaeco de Londrina
participaram do cumprimento das ações judiciais.
Os materiais apreendidos pela equipe são fruto de nove mandados de busca e apreensão. Entre os objetos, estavam fardas e coletes à prova de balas. Em nota, o a PMPR informou que a operação segue em andamento e que, até o momento, não houve o registro de prisões.
Veja a nota na íntegra
Na manhã desta quinta-feira (17), o GAECO deflagrou a Operação Hermes em Londrina, visando investigar crimes de concussão praticados por policiais militares, lotados no Batalhão de Polícia Rodoviária. Estão sendo cumpridos oito mandados de busca e apreensão, cinco deles contra militares estaduais e três contra outros envolvidos.
A operação resultou no afastamento dos cinco agentes públicos de suas funções e na apreensão de materiais de interesse da investigação, como aparelhos celulares, dinheiro e jóias. A ação ainda está em andamento, e até o momento não houve registro de prisões.
A Polícia Militar do Paraná (PMPR), está cooperando com as autoridades competentes que conduzem a investigação criminal do caso. A PMPR reitera seu compromisso inabalável com a lei, a ordem e a ética, e repudia veementemente qualquer comportamento contrário a esses princípios.
Ações ilegais cometidas por militares estaduais não refletem os valores e o profissionalismo da corporação, que se dedica diuturnamente à proteção e ao bem-estar da população paranaense, na preservação da ordem pública e manutenção da paz social. Ainstituição apurará com rigidez e transparência a conduta sob o prisma da administração militar, mediante instauração de processo administrativo, na forma da lei em vigor.