Em entrevista no Primeira Hora desta sexta-feira (05), o ex-prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranhos, comentou sobre o depoimento à CPI que investiga o caso conhecido como “Professor Monstro”.
Paranhos ressaltou que não foi convocado, mas pediu para participar da CPI por meio de um áudio. “Me parece meio estranho você fazer uma CPI de algo que estava consolidado”, disse, questionando se a comissão não teria surgido para gerar dúvidas, lembrando que sem a CPI a justiça talvez já tivesse dado um desfecho ao caso.
O homem, servidor agente de apoio, foi condenado por abuso sexual contra uma criança de 3 anos. Segundo denúncias, o professor monstro continuou atuando por anos, mesmo após o início das investigações. Ele foi condenado a 30 anos de prisão, mas só foi exonerado no fim de 2023, embora o caso tenha ocorrido em 2019.
Questionado sobre a realocação do servidor antes da demissão, Paranhos afirmou que não houve demora, já que a denúncia da mãe aconteceu apenas em 2020, período em que as escolas estavam sem aulas presenciais.
O ex-prefeito reforçou que aguarda e cobra um relatório conclusivo da comissão.