As eleições no Equador seguem para o segundo turno, marcado para abril, em um cenário polarizado e de disputa acirrada. O atual presidente, Daniel Noboa, tenta a reeleição com uma plataforma baseada em políticas duras, enquanto a candidata de esquerda, Luísa González, busca mobilizar o eleitorado para retomar o comando do país. Além da escolha presidencial, os equatorianos também elegem 150 deputados, sendo 15 de representação nacional, 130 provinciais e seis representantes do exterior.
O Parlamento do Mercosul (Parlasul) integra a Missão de Observação Eleitoral Internacional no país. Entre os parlamentares brasileiros que compõem a equipe estão o deputado Fernando Marangoni e o cascavelense Nelson Padovani. O objetivo da comitiva é analisar o processo eleitoral equatoriano dentro do marco normativo nacional e em relação aos padrões internacionais de boas práticas.
O convite para a participação do Parlasul foi feito pelas autoridades equatorianas. Durante a missão, a equipe contou com toda a estrutura necessária, incluindo escolta de segurança. Além do acompanhamento das votações, os parlamentares participaram de reuniões com forças políticas, integrantes do Tribunal Contencioso Eleitoral e embaixadores, reforçando o compromisso com a democracia.
O Parlasul segue monitorando o desdobramento do pleito no Equador, onde aproximadamente 13,5 milhões de eleitores estão aptos a votar no segundo turno.