Os médicos que participam da comissão criada para investigar a morte de um jovem na UPA do Jardim do Sol devem ser ouvidos pela Polícia Civil (PC).
Caso comprovada negligência médica no atendimento a vítima, o profissional pode responder por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
O advogado está levantando informações e documentos para apurar o caso. O objetivo é iniciar uma ação judicial, contra o município, por negligência médica. A família de Nycolas Ronald Dias, está inconformada.
O jovem de 22 anos, morreu em 23 de outubro depois de buscar atendimento na UPA Sol com problemas respiratórios. Ele teria sido diagnosticado com líquido nos pulmões.
No dia anterior, o jovem já havia procurado a unidade com os mesmos sintomas, fez um raio-x e recebeu alta médica.
O médico que atendeu Nycolas na UPA Sol trabalha por uma empresa terceirizada, que presta serviços ao município. Ele foi afastado da escala, até que a investigação seja concluída.
O caso está sendo acompanhado pela PC. Bruno Trento, delegado do 5º Distrito já ouviu a família e aguarda os exames de saúde de Nycolas, que podem indicar ou não se houve negligência.
O inquérito apura a piora do quadro de um dia para o outro e se o primeiro exame realizado pelo paciente, não indicava a necessidade de internação, com atenção a gravidade da saúde do jovem, que acabou perdendo a vida.
A Secretaria Municipal de Saúde montou uma comissão para acompanhar o caso, mas até o momento o resultado não foi revelado. Os médicos que integram a comissão também serão ouvidos pela PC.