Uma cerimônia na tarde desta quinta-feira (30), para marcar
a implantação do modelo cívico-militar, no Colégio Adélia Dionisia Barbosa, na
zona norte de Londrina, rendeu protesto do sindicato dos professores da rede
estadual.
O grupo se reuniu em frente ao colégio com faixas, cartazes e equipamento de som para cobrar a data-base.
“Viemos denunciar à sociedade o que está acontecendo na escola, tanto da terceirização como da educação ser tratada como mercadoria, mas também a defasagem salarial de 36%, que acomete os trabalhadores, não só da educação como servidores públicos em geral”, afirma a dirigente estadual da APP, Sidineia Gonçalves.
Implantação
A consulta pública que optou pelo novo modelo de gestão no Colégio Adélia Dionisia Barbosa foi em 2019. A instituição fica no Conjunto Parigot de Souza, zona norte de Londrina e tem 996 alunos.
“Hoje não muda em nada a escola cívico-militar de ter algo diferenciado, porque as escolas mantêm o mesmo currículo. A diferença é que alunos terão alguns pilares como civismo, equidade e humanidade e trabalhar em comunidade”, destaca o diretor de planejamento e gestão escolar da Seed, Paulo Falcão. O Paraná tem 12 instituições com esse modelo de gestão.