Moradores do Jardim Santa fé, na zona leste de Londrina, estão revoltados com a resposta da Copel sobre o aumento nas contas de luz.
A companhia justificou que após o sistema passar por um período de instabilidade, o consumo real de energia passou a ser registrado e por isso houve a correção nos valores.
Alguns valores ultrapassam os R$ 2 mil por morador.
Alguns consumidores, que pagavam tarifa mínima ou valores de, no máximo, R$ 120, estão sendo exigidos a pagarem valores exorbitantes.
A Copel alega que o sistema que realiza a medição, no poste, apresentou problemas e nenhum funcionário realizou a leitura de casa em casa.
Para cobrar os moradores, a Copel, então, tirava a média de consumo.
Agora, com o sistema restaurado, a empresa diz que o consumo é muito maior.
A justificava, no entanto, não agradou os moradores.
“Nós estávamos aguardando o pedido de informação que o deputado Tercílio Turini fez pela Copel e ele chegou com as mesmas repostas que nós obtemos no PROCON. Nós estamos insatisfeitos com a resposta e a orientação que a gente tem, da nossa advogada, aqui, é que a gente entre na justiça para ver o que pode fazer. Ela vai entrar, conosco, para impedir os cortes das luzes porque não tem condições. Aqui é tudo baixa renda e as contas de mais de dois mil reais nós não conseguiremos pagar” conta Valdir Aparecido dos Santos, representante dos moradores do Santa Fé.
Ele conta, ainda, que “a gente não tem uma explicação concreta da Copel; eles falam que, infelizmente, a medição centralizada não estava funcionando e, agora, começou a funcionar. Onde já se viu cobrar R$ 2 mil em uma conta de luz na periferia da cidade?”
Valdir relata de erros recorrentes nos talões e cita uma senhora que teve mais de R$ 1000 cobrados em um mês e R$ 500 no outro. “Algum erro tem (...). Não dá pra entender o que está acontecendo”.