A tão aguardada substituição das comportas do Lago Igapó II, em Londrina, pode ser adiada para 2026. Embora a obra estivesse prevista para este ano, o projeto ainda não foi concluído e a prefeitura avalia o impacto que os trabalhos poderiam ter nas festividades de fim de ano, já que o lago é um dos principais pontos de concentração durante o Natal na cidade.
Octávio Gomes, Secretário de Obras, explicou que a decisão
dependerá da avaliação do impacto da obra. "Se a gente vê que essa obra
vai ser impactante ali naquela região da Higienópolis, a tal ponto de
ultrapassar, por exemplo, daqui para o final do ano… a gente vai optar por iniciar
essa obra no começo do ano que vem. Um período menos chuvoso e que vai
atrapalhar menos as comemorações de final de ano", afirmou.
As comportas não são o único projeto pendente para a região
do Lago Igapó. A prefeitura também tem planos para substituir as passarelas de
madeira por estruturas mais modernas e reurbanizar a área com a criação de
parques lineares.
Contudo, a execução desses projetos depende de
financiamento externo. Os projetos já estão prontos, mas a administração
municipal está buscando recursos junto ao Governo Federal e também apoio do
Governo Estadual para viabilizá-los. "As passarelas têm projetos prontos.
Nós estamos buscando os recursos junto ao Governo Federal, já foi protocolado,
e também junto ao Governo Estadual, dentro do programa dos parques lineares. A
gente está acompanhando os trâmites", detalhou Gomes.
Enquanto os recursos não chegam e os projetos avançam, o
Secretário de Obras garantiu que a solução provisória para evitar novos
vazamentos no lago está funcionando bem. Uma ensecadeira com pedras e terra foi
instalada para conter a água, e uma das duas comportas ainda opera normalmente.
"O Lago Igapó está estabilizado, a ensecadeira está funcionando e, se
necessário for, temos uma segunda comporta em funcionamento. Fizemos os testes,
a comporta sul está em pleno funcionamento", assegurou Octávio Gomes.
A nova estrutura das comportas está sendo desenvolvida pelo
engenheiro responsável pelo projeto original, que data de 2002. A expectativa é
que o novo sistema seja mais eficiente e duradouro.