No dia 9 de agosto de 2024, o Brasil presenciou um dos acidentes aéreos mais trágicos da sua história. Exatamente 30 dias atrás, 62 pessoas que saíram de Cascavel perderam a vida na queda de um avião da companhia Voepass, em Vinhedo, interior de São Paulo.
Assim que a notícia do acidente se espalhou, o aeroporto de Cascavel foi tomado por familiares e amigos dos passageiros, em busca de informações. A espera pela lista oficial de vítimas foi angustiante e as horas se arrastaram até que, por volta das 17h30, a companhia aérea divulgou os nomes dos passageiros a bordo, trazendo desespero e tristeza a todos que aguardavam.
Em nota, a Voepass confirmou a morte de todos os ocupantes do voo 2283, destacando que a aeronave decolou de Cascavel às 11h56 sem restrições e com seus sistemas operacionais em perfeito estado.
O voo deveria ter pousado em São Paulo às 13h50, mas, de acordo com a Força Aérea Brasileira, por volta das 13h21, a aeronave começou a perder altitude rapidamente. Um minuto depois, o avião caiu de aproximadamente 4 mil metros, atingindo um condomínio em Vinhedo. O acidente foi registrado por moradores locais e chocou o país.
Uma força-tarefa foi imediatamente montada para atender às vítimas, mas não houve sobreviventes. Equipes de resgate trabalharam intensamente para retirar os corpos dos destroços, concluindo o processo no mesmo dia, às 18h30.
Todos os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal de São Paulo, onde mais de 50 profissionais atuaram na identificação das vítimas, com apoio da Polícia Científica do Paraná, que coletou material genético dos familiares.
Após uma semana de trabalho, todas as 62 vítimas foram identificadas e os corpos foram liberados. O transporte dos corpos foi realizado por meio de voos comerciais e da Força Aérea Brasileira, e os velórios, realizados em diferentes localidades, foram marcados por grande comoção.