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Ciência e saúde

17ª recomenda medidas de esclarecimento para kit covid na rede pública em Londrina

15 abr 2021 às 10:08
Por: Redação Tarobá News
PIxabay -

A receita de medicamentos que não tem eficácia científica comprovada contra a Covid-19 preocupa a 17ª Regional de Saúde. Em um documento enviado à Secretaria Municipal de Saúde, o órgão estadual indica que a pandemia tem apresentado um “acirramento do uso irracional de medicamentos que trazem efeitos deletérios (prejudicial) aos indivíduos, comunidades e sistema de saúde”.

Mesmo com a manifestação de contraindicação da Secretaria Estadual de Saúde para o uso de medicamentos que receberam o nome de tratamento precoce ou preventivo contra a Covid-19, a prescrição continua na rede pública.

Uma receita enviada ao Portal Tarobá News, de um paciente que procurou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Sabará com sintomas virais, mostra que o médico indicou cinco medicamentos. Entre eles, houve a indicação da ivermectina, um remédio usado no tratamento de vários tipos de infestações por parasitas por três dias e azitromicina, um antibiótico usado no tratamento de várias infecções bacterianas, por cinco dias. 

Segundo o documento da 17ª Regional de Saúde, “foi trazido ao conhecimento a recente difusão do ‘Protocolo sugerido de tratamento de variante da Covid-1 COVID21BRA – Androcov Trial’ entre os profissionais que atuam nas unidades de saúde do município”. O protocolo acima sugere a utilização de 16 medicamentos de forma combinada em estágios do tratamento.

“Orientamos que a secretaria implemente medidas de esclarecimento e alerta para os profissionais e estabelecimentos vinculados a sua gestão, de forma sistemática, e cientificamente consciente para fazer frente a publicações como esta, que se valem de propagandas em um contexto de medo para encontrar meios de difusão”, adverte o documento.

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Segundo o Secretário de Saúde, Felippe Machado, não há um protocolo institucional por parte da secretaria para prescrição dessas medicações. “Por outro lado, a prescrição médica está amparada pelo Conselho Federal de Medicina, desde que com consenso entre médico e paciente e a explicação dos riscos x benefícios”, diz. O secretário não informou o que pode acontecer com o médico, caso ele não faça a explicação dos prós e contras que o uso de medicações sem comprovação para Covid-19 pode acarretar.  

Condutas controversas podem ser denunciadas ao Conselho Regional de Medicina, conforme o documento da da 17ª Regional de Saúde.  

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