As contaminações por Covid-19 em Cambé tiveram redução no decorrer de março. No inicio do mês, a cidade apresentava uma média móvel de 203 novos casos, mas no fim desse período o índice caiu para apenas 4,14 novas infecções. A redução também foi verificada no número de casos ativos em isolamento, de uma média de 396 isolados no dia 2, para a média de 30 casos no dia 31.
No segundo dia do mês, o boletim epidemiológico da Prefeitura Municipal apontava 173 novos casos da doença no município. Ainda haviam 506 pessoas cumprindo isolamento social e seis hospitalizados pelo vírus. No dia 3, com 92 diagnósticos positivos, houve uma redução parcial.
Mas a redução notável no quadro de infecções veio mesmo em 7 de março, uma segunda-feira, quando o município registrou 36 contaminados e deixou de se aproximar ou ultrapassar a marca de 100 novos casos, como vinha ocorrendo desde o início do mês. A partir de então, não houveram mais que 17 positivados diários. Março se encerrou com 21 pessoas em isolamento e três internados.
A melhora no cenário da doença veio num momento em que o município seguiu avançando na imunização. De acordo com o último boletim de março, divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde Pública, 91.116 pessoas receberam a primeira dose em Cambé e 79.301, a segunda aplicação. Foram vacinados com a dose de reforço 46.535 habitantes, enquanto 4.299 aderiram à dose única.
Conforme Isabela Salvadego, responsável pelo departamento de Vigilância Epidemiológica de Cambé, muitos pacientes contraíram a variante ômicron e, por estarem vacinados, acabaram adquirindo imunidade contra ela. Esse é um dos fatores que também pode explicar a redução de casos.
A profissional explica que a imunização teve papel chave para impedir que os infectados pela variante não evoluíssem para casos graves da doença.
Óbitos
Um total de dez óbitos foram contabilizados em março de 2022 no município. No mês, o boletim epidemiológico indicou 15 dias sem novos óbitos, o que não ocorreu no mesmo período do ano anterior.
Março de 2021 foi marcado por 63 mortes e figurou como o mês mais letal daquele ano. Nesse período, apenas os dias 3, 18 e 30 aparecem sem perdas. No dia 29, a doença chegou a tirar a vida de nove pessoas.
Conforme Salvadego, a vacina também é responsável pela redução de mortes visível na comparação de um ano para o outro. “Isso tudo é uma consequência da população estar imunizada com as doses da vacina. As pessoas estão aderindo à terceira dose. Estamos, também, promovendo o segundo reforço, por enquanto para idosos acima de 80 anos”, informou.