A alta demanda por conta de casos de Covid-19, combinado com a onda da influenza H3N2, está sobrecarregando o sistema de saúde na região de Londrina em seu atendimento primário no início deste ano. Por esse motivo, os municípios reforçaram as equipes de atendimento para suprir a procura por médicos e testes para síndromes respiratórias.
Em Rolândia, o Centro Covid que seria desativado vai continuar atendendo a população. Em dois dias, foram mais de 200 pacientes e mais de 9 horas na fila por atendimento. O Pronto Atendimento da Vila Oliveira também passa por situação semelhante.
A cidade tem três casos de H3N2, sendo que um paciente permanece internado no Hospital São Rafael. O prefeito Ailton Maistro pediu que a população use de máscaras e procura a vacinação contra Covid e contra a gripe. “Colocamos uma quantidade de pessoas trabalhando e chegamos ao teto. Reforçamos o máximo que podemos, mas o fluxo aumentou demais”, alertou.
Em Cambé, Pronto Atendimento 24h foi reforçado com mais médico e técnicos de enfermagens. Na semana passada, o ápice de atendimento foi de 80 pessoas em um dia, mas na última terça-feira (4), o número de pacientes chegou a 231. Testes para confirmação dos casos também são realizadas no local.
“A vacinação trouxe um alívio e observamos que os casos não evoluem para morte. A grande maioria não vai para internação. O problema é que a grande procura é pelo que está acontecendo na sociedade. A parte do poder público está sendo feita, mas a sociedade precisa entender que a vacinação trouxe proteção, mas não a incapacidade de transmissão”, afirmou o prefeito de Cambé, Conrado Scheller.