Um enfermeiro que atua nos municípios de Arapongas e Rolândia foi voluntário para atender na crise humanitária nas terras indígenas Yanomami, em Roraima. Com o decreto de situação de emergência, a Força Nacional do SUS reabriu o cadastro para voluntários que já atuam nos serviços de saúde. Foram mais de 40 mil inscrições e Adriano Piva foi o primeiro paranaense convocado para a missão.
O profissional foi enviado para a base polo de Surucu, um dos locais com maior número de indígenas doentes. De lá, ele foi encaminhado para Cataroa, onde teria que visitar 14 aldeias. Segundo o enfermeiro, cenário era desolador, com desnutrição em vários níveis, malária e inúmeros casos de doenças oportunistas, situação que afetava pessoas de todas as idades, inclusive as crianças.
Piva ficou durante 15 dias em Cataroa, local que tinha como obstáculo o tempo instável e as chuvas, além da necessidade de estabilizar pacientes graves mesmo com pouca estrutura e conseguir fazer a remoção para capital Boa Vista onde estão a casa da saúde Yanomami e o hospital de campanha montado pela Força Aérea Brasileira.
Adriano já voltou ao trabalho e no Centro de Especialidades Médicas de Arapongas e como emergencista no Samu de Rolândia.