Uma equipe do Ministério da Saúde começa nesta segunda-feira (12) a investigação sobre os casos confirmados da variante delta na região. A mutação foi detectada na Índia. A partir der agora terá início o trabalho de campo. Dos sete casos confirmados no Paraná, quatro foram identificados em Apucarana e um em Rolândia. O sexto ocorreu em Mandaguari e o último em Francisco Beltrão.
Segundo o governo do estado, três pessoas morreram e quatro seguem em monitoramento clínico.
As equipes do Programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do Sistema Único de Saúde, fizeram neste domingo (11) o trabalho de coleta de dados e informações. O foco é estudar e identificar mais dados sobre circulação da variante Delta no Paraná.
As equipes do MS atuam em Francisco Beltrão, que investiga o caso da delta ocorrido no âmbito do município e em Londrina, que investiga os casos confirmados em Apucarana, Mandaguari e Rolândia.
Dados preliminares apontam que essa mutação é mais transmissível que outras variantes, gerando assim, maior risco de hospitalização e de reinfecção. O quadro de sintomas também seria diferente, com mais dor de cabeça e menos tosse, por exemplo.
Em reuniões com a secretária de Estado da Saúde e com as equipes estaduais e municipais de Vigilância, foi feito detalhamento da situação de cada um dos sete casos, além do levantamento das características de cada cidade.
“O Paraná está atento aos casos com todas as variantes de atenção e por isso o convite ao MS para que nos apoiasse na investigação. O EpiSUS integra o centro global de investigações, o Field Epidemiology Trainning Program (FETP-Brasil), que é um programa mundial especializado em epidemiologia de campo e outras competências de saúde pública, com atuações recentes envolvendo respostas rápidas de situações ligadas à pandemia da Covid-19”, explicou Beto Preto.