O Ministério Público Estadual e o Ministério Público Federal entraram com uma ação civil pública solicitando a suspensão da vacinação contra a Covid-19 dos profissionais de segurança. No entendimento da promotora Susana Lacerda, da 24ª Promotoria de Justiça de Londrina, a imunização deveria acontecer depois dos idosos na fila, conforme entendimento do próprio Ministério da Saúde.
A Justiça deu prazo de 48 horas para que o Estado e a União informe o número oficial de pessoas já vacinadas antes de tomar uma decisão. Na terça-feira (6), 127 profissionais de segurança foram imunizados no 5º Batalhão da Polícia Militar com a primeira dose da CoronaVac, marcando o início da campanha para este grupo. Entre os vacinados, estavam agentes da Guarda Municipal, policiais militares, policiais penais e bombeiros militares.
A Prefeitura de Londrina chegou disponibilizar o cadastro prévio em seu site para que os profissionais de segurança que não foram vacinados. O objetivo é saber o número de pessoas que teriam direito nessa fase e garantir a imunização conforme disponibilidade das novas remessas de vacinas.
O diretor de trânsito da CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização), Sérgio Dalbem, encaminhou um oficio ao secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, com o objetivo de garantir a vacinação contra a Covid-19 aos agentes trânsito do órgão. Eles ainda não foram incluídos nesta lista. O pedido de Dalbem leva em consideração uma emenda na Constituição Federal em 2014 que incluiu fiscais e engenheiros de trânsito na lista da segurança pública.