O resultado do Liraa, Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti aponta que Rolândia há focos do mosquito em 2% dos imóveis vistoriados. Esse foi o terceira pesquisa do ano. Este resultado coloca o município em uma situação de médio risco segundo parâmetros da Organização Mundial da Saúde. O preconizado pelas autoridades é que a cidade tenha um índice de até 1%.
O levantamento aconteceu entre os dias 14 e 18 de junho de 2021. Segundo a secretaria de Saúde, a redução foi de 2,1 pontos percentuais em relação ao LIRAa anterior, realizado em janeiro de 2020.
Entre o dia 19 de julho do ano passado e 21 de junho desse ano, o município notificou 3977 casos suspeitos de dengue. Ao todo, 1595 foram confirmados. Além disso, 805 permanecem em investigação.
Os criadouros encontrados com maior frequência durante foram: Vasos e pratinho de plantas (33,3%); Pneus e similares (23,3%); Lixo, sucatas e entulhos (20%); Depósitos de água da chuva, tais como baldes, tambores e cisternas (20%); e Depósitos naturais (3,4%).
A recomendação é que as medidas contra a proliferação do mosquito da dengue, sejam tomadas pela população: como manter os quintais limpos, sem acúmulo de lixo, pneus, garrafas e outros objetos descartados em locais que não acumulem água. Além disso, calhas, marquises e ralos devem ser verificados e limpos rotineiramente.
“Vasos e pratinhos de plantas devem preferencialmente ser eliminados, mas quando mantidos, devem permanecer com areia grossa até as bordas ou ser lavados com água, bucha e sabão semanalmente, para eliminar ovos do mosquito. Locais de armazenamento de água devem permanecer sempre tampados/telados. Além disto, a inspeção e limpeza destes reservatórios deve ser realizada pelos moradores semanalmente mediante a escovação das paredes internas com bucha e sabão, a fim de eliminar possíveis ovos do mosquito”, aponta a secretaria de saúde.