Em meio à polêmica sobre a falta de vacinas em diversas cidades do Brasil, o prefeito Marcelo Belinati afirmou em entrevista nesta segunda-feira (3) que está trabalhando juntamente ao Governo do Estado para que não falte a 2ª dose à população. Segundo ele a questão dos agendamentos não é um problema do sistema do município, e sim um problema do Brasil.
O prefeito não confirma a falta total de doses, mas garante que está em contato direto com o Estado e o Governo Federal para dar continuidade à imunização. Ele reforça que é fundamental não medir esforços nesse momento.
“Para a primeira dose, nós temos muita vacina, já para a 2ª dose estamos trabalhando para que não falte aqui e a gente não tenha que interromper a imunização ainda que temporariamente. Dependemos também da quantidade de vacinas que o Ministério da Saúde envia aos municípios”, disse Belinati.
De acordo com o prefeito, o Ministério da Saúde havia estimulado as cidades a utilizarem a 2ª dose para realizar a primeira aplicação, mas isso não aconteceu em Londrina. “Hoje conversei com o secretário estadual de saúde e ele me relatou que a falta de doses está acontecendo no Paraná inteiro, na verdade, no Brasil todo. Mas ninguém está medindo esforços para fazer a 2ª dose em um tempo hábil”, afirmou.
Belinati explicou, ainda, sobre o tempo de espera entre uma dose e outra do imunizante. “É importante dizer que a segunda dose é feita no 28º dia após fazer a primeira dose, mas tecnicamente falando, não existe problema de tomar um pouquinho depois, eventualmente. É uma dose de reforço, e o que a gente quer é que o governo mande logo essas doses pra que não precise interromper ou suspender, ainda que provisoriamente, na cidade de Londrina”.