Londrina está em alto risco de epidemia de dengue. Segundo o resultado do último Liraa, Levantamento de Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti, a cidade está com 5,51%. Isso quer dizer que a cada 100 imóveis vistoriados, em 5,51 foram encontrados focos do mosquito.
A região mais afetada foi a zona norte. Ao todo, 2.897 imóveis foram inspecionados. Em 184, ou seja, 6,35% deles havia focos de Aedes aegypti. O local mais preocupante é o Parque Maristela, com 37% e o Jardim Palmas, com 21%. A área também registra o maior número de notificações de dengue, com 29,7% do total.
Empatadas na sequencia, seguem as zonas sul e leste, com índice de 5,92%. Na zona sul, o local com maior índice de infestação é o Jardim Mediterrâneo, com 22% e o Bela Suíça com 20%. Já na leste, a Chácara Eucaliptos é o ponto a cidade com maior registro de focos. A cada 100 imóveis, havia larvas em ao menos 41. No Residencial Aquaville, os agentes encontraram em 33% dos locais.
No centro, foram encontrados focos em 4,82% dos locais e 4,56% na zona oeste.
O maior número de criadouros, 91% deles, foi encontrado em objetos em desuso jogados no quintal, vasos de plantas ou água da chuva armazenada. E em 9% dos casos, eles estavam dentro das casas.
Londrina tem 1 caso de dengue confirmado em 2022. Até agora foram registradas 555 notificações e 38 casos foram descartados.
Segundo a secretaria de saúde, vai haver intensificação das ações nas localidades com índices de infestação vetorial e epidemiológicos altos; também vão ser feitos mutirões de limpeza em parceria com a CMTU e mutirões educativos. Além disso, caso necessário, também devem ocorrer bloqueios com fumacê, nas áreas de casos suspeitos após avaliação técnica.