Os indicadores da Covid-19 apresentaram redução nas últimas semanas em Londrina. Foi o que apontaram o prefeito Marcelo Belinati e o secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, durante a live semanal transmitida no último domingo (05). “Alguns indicadores importantes apontam uma tendência de queda na pandemia, mas ainda é necessário manter todos os cuidados”, apontou o secretário Machado.
Ocupação de leitos – No momento há uma ocupação de leitos de UTI de 90%, em todo o estado, somando todas as regiões. Na Macro Leste, região de Curitiba, a ocupação é de 89%; a Macro Oeste, região de Cascavel, registra 96% de ocupação; a Macro Noroeste, região de Maringá, 90%; e a Macro Norte, região de Londrina, a menor ocupação do Estado, de 84%.
Média Móvel – Há 14 dias a média móvel era de 266 casos novos por dia. Agora, a média caiu para 213, uma redução de 20% nos últimos 14 dias.
Índice de transmissão – O R0, indicador que mede a velocidade da pandemia, também apresenta uma tendência de queda, observada nas últimas três semanas. Há dois domingos o índice era de 1,21, em seguida caiu para 1,12 e nesta última semana para 1,05. Significa que cada grupo de 100 pessoas, contamina outras 105. Quando este índice está abaixo de 1, demonstra uma desaceleração da pandemia e, acima de 1, que está em aceleração. “Se essa tendência se manter, provavelmente no próximo domingo tenhamos o número abaixo de 1”, estimou o secretário.
Casos positivos – Sobre os casos positivos por mês, junho é mês com maior número de casos de toda a pandemia, contabilizando 8.838 casos, em especial por conta das duas primeiras semanas do ano, ultrapassando o mês de janeiro, que agora passa a ser o segundo mês com maior número de casos, com 8.688, seguido por março, com 8.125 casos. Estão sendo registrados 175 novos casos por dia, aproximadamente, de pessoas que adoecem por conta da Covid-19.
Óbitos – Também foi apresentado, na transmissão ao vivo, o quadro de casos e de óbitos por faixa etária, de todo acumulado da pandemia, em Londrina. Entre pessoas com 0 a 9 anos foram 1.912 casos confirmados (2,84% dos casos) e nenhum óbito; de 10 a 19 anos, 4.765 casos (7,07% dos casos) e um óbito, que corresponde a 0,06% dos óbitos; de 20 a 39 anos, 27.894 casos (41,39% dos casos) e 88 óbitos (5,06% dos óbitos); de 40 a 59 anos, 22.914 casos confirmados (34% dos casos) e 403 óbitos (23,19% das mortes); mais de 60 anos, foram 9.908 casos (14,70% dos casos) e 1.246 mortes (71,69% dos óbitos).
“Observamos que, de 20 a 59 anos, cada vez é maior o número de pessoas contaminadas, em especial por causa da faixa de 20 a 39 anos, que tem subido, pois são pessoas que ainda não se vacinaram. E cada vez é menor o número de óbitos em pessoas com mais de 60, pois a grande maioria já tomou as duas doses da vacina”, observou o secretário de Saúde, Felippe Machado.