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Ciência e saúde

Médico epidemiologista esclarece dúvidas sobre 4ª dose contra a Covid-19

25 jan 2022 às 14:14
Por: Redação Tarobá News

A Prefeitura de Londrina liberou o agendamento para a quarta dose contra a covid-19 em pessoas imunossuprimidas com mais de 18 anos. O reforço é indicado pelo Ministério da Saúde quatro meses após a data de aplicação da terceira dose.

“Esse fenômeno acontece porque a pandemia, dentro da nossa geração, é um contexto totalmente inesperado e requer medidas extremas, que não são habitual da prevenção. O problema central é a circulação do vírus. Enquanto ele está circulando, seja qual for a variante ou cepa, essa circulação na população, muito por causa da facilidade das pessoas se transportarem, em estados e países onde o vírus está circulando, requer a necessidade desse reforço”, argumenta o médico epidemiologista, Flávio Muzzi Sant’Anna.  

Nesse momento, o agendamento é feito pelo portal da prefeitura para imunossuprimidos que são aqueles com deficiência grave na imunidade, normalmente pacientes transplantados, que fazem quimioterapia ou que vivem com HIV/Aids.

De acordo com o Ministério da Saúde, essas pessoas apresentam uma redução maior da eficácia da vacina com o passar do tempo e estão mais sujeitas às complicações da doença, especialmente com o surgimento de novas variantes.

“A imunidade é um mecanismo muito ativo, não é um escudo místico que fica na nossa frente. O microrganismo entra e a gente combate, mas se de repente, nos pega em um dia que nossa imunidade não consegue responder, você desenvolve a doença, quando a pressão no ambiente com a presença no vírus é maior. Em um segundo momento, se o vírus continuar circulando nesse potência, talvez. outros grupos terão que tomar o reforço também”, ressalta o epidemiologista.

Ele ressalta que a vacinação tem diminuído a gravidade dos casos e a necessidade de hospitalização. “Toda vez que surgir um mecanismo diferente, a gente fica vulnerável. Algo que já foi verificado  que é mais preocupante, por exemplo, é ter a Influenza e o coronavírus junto. Se a pessoa tem um problema respiratória prévio, a situação se agrava e muito”, explica.

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